já leram.


Brigadeiro

- Ainda não entendo como você ganhou um concurso de culinária com isso! - dizia, apontando para a bandeja extremamente protegida, no colo de .
- Tudo que eu faço é superior, ! – dizia, apontando para o embrulho em seu colo. se aproveitou do descuido e tentou roubar um. – SAAAAAI!
- Ah, ... só unziiiinho! – implorou .
- Nãããão! – bateu pés. – São pro !
Enquanto isso, olhava tudo quietinha, esperando a sua vez de roubar.
- São só brigadeiros. – disse, tentando parecer displicente.
- Não, são os brigadeiros do ! – disse, imitando a voz de , que corou.
- PÁÁÁÁRA!–ela gritou, vermelha, tampando o rosto com as mãos.
Pronto, o plano das outras três dera certo. Cada uma pegou um brigadeiro e fez cara de que não era com elas.
tirou as mãos do rosto.
- HEY! – ela apontou pra e , sujas de brigadeiro. – LADRAAAAS! Eu... Só não bato em vocês porque tenho que proteger o brigadeiro. – e voltou a proteger a bandeja. – Mas deixa só! Eu pego vocês depois!
empinou o nariz e resmungou algo como "Você não tem coragem!", o que fez a amiga mostrar a língua pra ela.
riu das outras duas, mostando os dentes sujos de brigadeiro que, embora não tenha visto, fez e rirem
- Meninas? – chamou uma moça. – Vocês podem ir. Sabem o caminho?
Elas se entreolharam. Hora do camarim.
- Okay, okay. – disse. – Sabemos, não sabemos?
A moça se retirou.
- Por onde, ? – perguntou .
- Vocês não sabem?
- Você disse que sabia! – exclamou .
- Não, eu perguntei se nós sabíamos!
- Mas... Mas... – tentou.
- Gente, cadê a ? – perguntou.
As três meteram a cabeça para fora da sala e viram saltitante, virando um corredor com a preciosa bandeja de brigadeiro.
- HEEEEY! - gritaram.
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- Tô com medo! - dizia.
- Medo de que, dude? - perguntou , coçando a cabeça.
- Do que eu vou comer! - exclamou, como se fosse óbvio.
- Eu como a sua parte, . - disse, feliz.
- Isso não é justo! - reclamou.
- Você que tá reclamando! - retrucou o amigo.
- Mas... E se for bom?
e estavam se encarando, enquanto "brigavam".
- Crianças, - começou. - Parem de brigar que o papai - apontou para Tom, que estava com uma compressa de água quente na cabeça. - está com dor de cabeça.
foi atingido pela compressa.
- Ai!
fez que ia gritar, mas tom não permitiu.
- Shiii! - ele fez, apontando pra porta, de onde vinham vozes femininas.

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- Aqui! - disse parando em frente à porta. tentou roubar mais um brigadeiro. - Nem tente, . São pro .
- Mas... Um! - ela pediu.
- Você já comeu um, seriam dois. O que me lembra... e eu estamos em desvantagem. - pegou um brigadeiro pra ela e outro pra , que abriu um sorriso vitorioso.
fez cara de "absurdo", mas não disse nada.
- AAAAH! EU QUERO BRIGADEEEEEIRO! - gritou.
deu língua pra ela, cheia de chocolate.
- Eu vou me vingar, . - ela disse, os olhos brilhando de maldade. - Você vai ver que... GRRRR!
- Tudo isso por um brigadeiro,? - perguntou, assustada.
- Você sabe o que ela fez,! - bateu pés, revoltada.
-, acalme-se. Os McGuys estão do outro lado dessa porta... espero. - ao dizer isso, olhou pra como se dissesse que a mataria se eles não estivessem ali. - E não é hora pra discutir brigadeiros.
- É, ! - sorriu. - O Tom tá aí! - ela apontou a porta com a cabeça, já que as mãos estavam ocupadas com a bandeja. - E se você se controlar com aqueles seu ataques, sabe? Os da 'covinha', eu juro que faço uma panela de brigadeiro pra você!
sorriu, sonhadora.
- Feito. - e bateu na porta.

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"Aqui!" - eles ouviram. - "Nem tente, . São pro ."
- Seja lá o que for, só eu vou comer. - se espreguiçou no sofá.
- Você vai dividir comigo, não vai, ? - perguntou, fazendo uma cara inocente.
- Não. - disse. deu língua pra eles, imaginando uma comida ruim.
- E se for ruim,? - Tom perguntou, entendendo a careta de .
- O come sozinho!
- Eu obrigo o a comer sozinho!
começou a rir. Os outros três olharam pra ele e sorriram.
- Que foi?
"AAAAH! EU QUERO BRIGADEEEEEIRO!"
pulou ao ouvir o grito da garota.
- O que é... hum...BrRigadeirRrou? - ele perguntou, com dificuldade de dizer a palavra.
Tom deu de ombros.
- Deve ser bom! - disse. - Elas 'tão se matando lá fora! - ele encostou a orelha na porta.
"É, ! O Tom tá aí! E se você se controlar com aqueles seu ataques, sabe? Os da 'covinha', eu juro que faço uma panela de brigadeiro pra você!"
- Alguém que preza a sobrevivência da minha covinha! - Tom disse, levantando os braços aos céus.
TOC TOC!
deu um pulo. Tinham batido perto da orelha dele. Coçou a orelha, se afastando da porta.
- Hey, dude! - disse. - Por que você não abriu?
- Porque o sei-lá-como-se-chama-isso é pro ! - ele disse.
bufou e se dirigiu a porta, abrindo-a.
*-*-*-*-*
- AimeuDeus!AimeuDeus!AimeuDeus! - repetia , de olhos fechados. cutucou-a, a fazendo abrir o olho. Viu e sorriu.
- Hello! - ele disse. - Por que brigavam?
piscou, não sabia o que falar., e tentavam falar ao mesmo tempo.
- Wooow! Não, não! Calma aí! - ele falou, fazendo gestos com as mãos, para acalmá-las. - Você! - apontou pra , a única que não tinha falado nada. - O que houve?
- Bem... Elas estavam brigando porque... - respirou fundo.
- Porque a gente queria comer os brigadeiros do ! - disse, forçando a voz. - E eu ainda quero. - adicionou, cruzando os braços e empinando o nariz.
corou.
- Meus? - sorriu pra ela.
- É, olha! - ela ofereceu a bandeja pra ele, que relutou. - São de chocolate! - disse, encorajando-o. Ele olhou pra ela, meio que indeciso. - É comum no Brasil. - Ao ouvir "Brasil", abriu um pouco mais a porta e tentou aparecer por trás do . - É comum em festas de crianças. Quer, ? (n/a: essa parte só tem graça com o Dougie XD)
riu, enquanto exclamava um 'HEY'. não ligou, apenas abriu a boca pra garota serví-lo de 'BrRigadeirRrou'.
- Folgaaado! - ela brincou, colocando um brigadeiro na boca dele.
- HUUUUUUM! - fez. e Tom vieram correndo e pegaram brigadeiros.
- Hey! - reclamou. - Não era pra mim?
- Co... Co...- começou. Tom olhou pra ela, assustado. - Vi...- ele deu três passos pra trás enquanto jogava a bandeja de brigadeiro em cima de e corria para tentar segurá-la. - NHA! - Tom deu um pulo e tentou se esconder no sofá.
se debatia, com tentando contê-la.
- COVIINHA MASTIGAAAAAAAAAAAAAANDO! COVIINHA MASTIGAAAAAAAAAAANDO!
- Tom! - tentou falar, segurando . - Tom, desculpa! - e soltou , que saiu correndo em direção ao sofá.
Ela pulou em cima do sofá com as mãos tentando alcançar Tom. Com aquilo, o sofá virou em cima do menino, que começou a ter falta de ar.
- COVIINHA SUFOCADA! - ela começou a pular desesperada, em cima do sofá, fazendo Tom tossir a cada pulo.
correu pra socorrer Tom. Agarrou pela orelha e a arrastou de lá.
- Covinha sufocada porque foi uma menina má! Menina má que quase matou a covinha! - apontava de para Tom.
abaixou a cabeça, tristonha, enquanto os meninos tiravam Tom de debaixo do sofá. olhou pros lados, esperando apoio, mas viu apenas Tom se recuperando.
- COVIINHA VIIIIIVAAAA! - correu e se dependurou no pescoço dele. - COVIINHA QUASE MORREU! - ela dizia. - Por minha cuuuulpa! - e começou a fingir que chorava.
- Hey! - Tom disse, tentando se acostumar com o peso da menina no pescoço dele. - Não chooora!
- Eu posso beijar a coviinha? - ela perguntou.
- Pode!
foi fazendo biquinho pra beijar a covinha, mas ao alcançá-la, mordeu.
- Coviinha! Hehehe! - disse, com a covinha entre os dentes.
-AAAAAAAAAAAIIIIIIIIIII! - Tom gritou, desesperado.
correu em direção a , puxando-a pela orelha novamente. balançou a cabeça, entregando a bandeja pra que, por sinal, adorou ser o novo "protetor" dos brigadeiros e saiu em busca de gelo. observava
brigando com , rindo.
E eles não repararam mesmo, no sumiço de algumas pessoas? Voltemos um pouquinho pra encontrá-los.
comia brigadeiro distraidamente, enquanto pulava em cima de Tom. o olhava assustado, pela quantidade do doce que ele havia colocado na boca. não ligava mais pros brigadeiros. Ela pôs os olhos à altura da bandeja, onde ainda comia os brigadeiros, e o encarou.
- Olá! - ela disse.
- 'Cê tumé faiis esso? - perguntou , apontando pros brigadeiros. o empurrou e tentou se apossar da bandeja, mas não deixou. (N/B: para quem teve dificuldades de entender, eu traduzo: "Você também faz isso?")
riu do no chão, sujo de brigadeiro. Ele fez que ia voar pra cima de , mas ela não deixou.
- te mata se você matar o . - ela disse.
- Quem é ? - ele perguntou, coçando a cabeça, confuso.
apontou pra , que agora puxava pela orelha.
- Certo. Não quero irritar ela. - ele disse.
- Não queira mesmo. - respondeu, rindo.
- Hum... Qual seu nome, linda?
sorriu internamente por ele tê-la chamado de linda.
- É...
deu um beijo na bochecha dela, a fazendo corar.
- . Prazer, linda. - e sorriram um pro outro, idiotamente.
-AAAAAAAAAAAIIIIIIIIIII! - O grito de Tom fez os dois acordarem do transe.
Ambos olharam pros lados, sem saber o que fazer. Logo, voltava com gelo, entregando para Tom colocar na bochecha (n/a: vamos evitar a palavra com 'c', gente. já vimos no que deu, certo?)(n/b: preconceito contra a beta fanática e Fletcher i.i só porque essa parte é baseada em crises emeesseênicas reais). ainda brigava com e agora olhava feio pra , que continuava a rir. Então, de repente, se pronunciou:
- 'Cabou.
Um silêncio se seguiu ao que ele disse. suspirou.
- Mas não era pra mim? - perguntou.
ficou vermelha e se jogou no sofá. estava se segurando pra não colocar mais broncas no seu curriculo. arregalou os olhos e levantou a manga da blusa, sendo segurado, levemente, por em seguida. correu pro lado de .
- Hum... Olha- ele a cutucou, delicadamente. - Eu quero comer... 'BrRigadeirRrou' - ela riu do sotaque dele. - Você faz mais pra mim? A gente come escondido!
riu e concordou com a cabeça, no momento em que se descontrolou.
- Ele... Comeu tudo... sozinho? - ela perguntou olhando pra . - EU MAAAATOOOO!
- E EU MATO TUUUUU! - gritou dando susto em todos, dentro do camarim.
- Oh-ou! - fez. Olhou em volta a procura de para apoiá-la, mas a amiga estava bocejando. Ela pretendia deixar as duas se matarem?
e se encaravam no centro do camarim, prontas para se atracarem.
- ! - Tom chamou. - Olha a coviinha! - ele disse, sorrindo, apontando pra própria bochecha
- AHHH! - gritou, com os olhos brilhando.
- Então? - olhou pra . - Eu vou ganhar 'BrRigadeirRou' ou não?
riu.
- Preciso de uma cozinha. - ela disse, colocando um chapéu de cozinheiro na cabeça.
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- O que você tá fazendo? - perguntou para , já na casa deles, que pegava uma panela de pressão.
- Fazendo brigadeiro. - ela respondeu, colocando 7 latas de leite condensado dentro do recipiente.
- Na panela de pressão? - ele perguntou, indo fechar a porta, já que estava prestes a atacar a panela e roubar seu conteúdo.
- Cozinhando o leite condensado. - ela cantou, rindo. Então a panela de pressão começou a soltar ar e ela arregalou os olhos, indo se encolher perto da pia.
- ? - ele perguntou, voltando-se pra ela.
- Pa...nela.
- O que tem a panela? - ele perguntou
- Ela tá apitando. - abraçou as pernas e se encolheu ainda mais. - Vai explodir. Explodir.
olhou pra garota. Ela tinha os olhos vidrados de medo. Tão pequena, tão frágil. Sentou-se do lado dela.
- Ela não vai explodir - ele disse, tentando acalmá-la.
- Explodir. Vai sim. Explodir.
riu baixinho, abraçando-a pela cintura e a puxando para um abraço. encostou a cabeça no peito dele, murmurando algo como 'ao menos não vou morrer sozinha'.
- Quanto tempo aquilo tem que ficar ali? - ele perguntou.
- Mais uns vinte minutos. Mas ela vai explodir. Vai sim.
- Não vai, garota! - ele disse. - Agora respire, sim? - pediu.
- Respirar. - ela repetiu, puxando ar. Tossiu, fazendo-o rir.
- É, quase isso.
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Na sala, eles se distraiam com algo tosco que passava na televisão enquanto esperavam o brigadeiro ficar pronto. batia os pés no chão, nervosa, sem perceber que Tom a olhava rindo. Ele havia adorado o ar meio infantil da menina. e haviam realmente gostado do programa e estavam compenetrados, um do lado do outro, com a mão de salgadinho na metade do caminho da boca. estava, praticamente em cima das costas de , mexendo no cabelo do garoto.
- Seu cabelo é tão bonito, ! - ela jogou o cabelo do garoto pro outro lado. Ele fez uma careta - Aaah, tão bonito! - e o cabelo de volta para o lugar de ínicio.
agora catava o pacote de biscoito, sem tirar os olhos da T.V. Palpeou o chão e acabou com a mão, acidentalmente, na coxa de , que parou de prestar atenção no programa instaneamente, corando e olhando pra ele. Ele não percebeu, a princípio, o que havia feito.
-? - ela chamou. Ele sacudiu a cabeça. -! - olhou pra ela. - Sabe, eu acho que você está com a mão aonde não devia.
- Ah! - incrível ele não ter corado. Vai ver ele é tarado mesmo. Ou é só sem noção.
Ele a puxou pela cintura e voltou a ver T.V. deu de ombros, aconchegou-se e fez o mesmo.
-? - chamou, enquanto ela soltava um 'ah' ao descobrir mais um redemoinho nele.
- Oi?
- Toma! - ele jogou uma almofada na cara dela, a fazendo cair pra trás do sofá. -?? 'cê 'tá bem?
- ...
- Eu?
- VOCÊ É UM MCFLY MOOOOORTO! - voou pra cima dele, com três almofadas em cada mão. (n/a: niiinja)(n/b: rules!)
- Quero brigadeiro - disse mais pra si do que pros outros.
- Acho... Espera - Tom disse - eles estão fazendo, não estão?
- Você acha mesmo que eles estão fazendo brigadeiro com a porta trancada? - perguntou. - É mais fácil eles estarem fazendo filho.
Ele gargalhou, vendo a menina levantar e bater na porta.
- AAAAAAAAAAAAABREEEEEEEEEEEEEEE!
A porta abriu e algo vôou no rosto de , antes de se fechar novamente.
- HUUUM! - ela fez. - Chocolate em pó!
sentou-se ao lado de Tom, conformando-se com um pouco de chocolate em pó.
*-*-*-*-*-*
- Você quer tirar ou eu tiro? - ele perguntou para garota ainda aninhada em seus braços.
- Tira o vapor pra mim? - ela pediu.
- 'Tá - Ele se desvencilhou da garota e foi em direção a panela, puxando a tampinha pro ar sair.
se levantou vagarosamente, enquanto ele destampava a panela e tentava pegar o leite condensado. Ela riu, pegou duas colheres e tirou a primeira lata, equlibrando-a entre elas.
- Eita! - ele disse. - Como você faz isso? - ele pegou duas colheres e tentou fazer o mesmo, queimando a mão na panela. - Ai! - colocou o dedo na boca.
- Tadinho. - disse.
tentou abrir a primeira lata, mas acabou queimando a mão na mesma.
- Uh! - riu, ao vê-la sacudir o dedo. - Espera! - tirou o próprio dedo da boca, puxando a mão dela e colocando o dedo dela no lugar do seu. - Melhorou?
- Eu seria bastante idiota se não melhorasse. - ela disse.
Ele sorriu.
- mas agora o meu dedinho está sem proteção - ele provocou - o que eu faço?
- Dizem que um beijinho resolve tudo - ela disse, simplesmente.
- Mesmo? - ele perguntou, se aproximando.
parou de respirar. Os narizes se encostaram. A mão dele deslizou, agilmente, para a cintura da garota, puxando-a mais pra perto. Os lábios roçaram levemente e...
TOC TOC
- AAAAAAAAAAAAABREEEEEEEEEEEEEEE! - gritou, do lado de fora.
se afastou, ainda de olhos fechados, passando a mão pelo cabelo.
- quer doce. - ela disse. voou para a lata de leite condensado, tentando abrí-la. - NÃO! Isso tá quente! vai queimar ela! Tome! - e deu uma lata de chocolate em pó pra ele.
pegou a lata, destampando-a no caminho até a porta. Abriu-a, jogando um bocado de chocolate em pó na cara da menina e fechando a porta, novamente.
*-*-*-*
- Acho que ela dormiu, dude - Tom disse. ainda passava a mão pelos cabelos da garota.
- Deixa ela dormir - Disse, apenas
- Leva ela pro quarto, esperto - continuou Tom - Ela vai acabar acordando com os gritos desses dois malucos - apontou para e , que haviam largado as almofadas para fazer cocégas um no outro.
deu de ombros, pegando a garota nos braços. A cabeça da garota pendeu perigosamente. Apressado, ele sentou-se no sofá, passando a segurar a cintura da garota com uma das mãos, com ela sentada no colo dele.
- , princesa - ele chamou. A garota resmungou algo. Ele puxou um dos braços dela, passando pelo seu pescoço, em seguida, fez o mesmo com o outro. - Se segura em mim, está bem?
- un-hum - ela respondeu, encostando a cabeça no ombro dele.
levantou com ela, agora segura, em seus braços. Subiu as escadas e abriu a porta do seu quarto, com dificuldade, depositando-a em sua cama.
Deixou-se deitar sobre ela, jogando o peso em um de seus braços, apoiado ao lado do rosto da garota. Com a mão do outro braço, tirou o cabelo do rosto dela, acariciando-a de leve. Não resistindo, selou seus lábios nos dela.
*-*-*-*-*
- Quem tem carro? - perguntou, repentinamente
- Eu! - Tom respondeu.
- Onde ´tá a chave?
- Pendurada ali, do lado da porta - Ele disse, não maldando a pergunta. Ela se levantou e caminhando até a chave, aparentemente - Porque? - ele perguntou, já alarmado
- Vou ao mercado - ela disse, dando de ombros
- No meu carro? - ele perguntou, incrédulo - eu não vou deixar você dirigir!
- Bom mesmo - ela disse - porque eu não tenho carta. - e saiu, batendo os pés
Ele saiu correndo atrás dela.
*-*-*-*-*-*
- Che...e...ga, ! HAHAHAHAHA! - se contorcia de cócegas
- Diz que eu sou lindo!
- Você é ... HAHAHAA! LINDO, !
- Diz que eu sou sexy!
-...!- ela tentou ralhar com ele, mas ele voltou a lhe fazer cócegas- SEXY! VOCÊ É SEXY!
- Assim está bom! - ele saiu de cima dela, rindo.
Disfarçadamente, ela pegou uma almofada e tacou nele. Poucos minutos depois, ele estava por cima dela, novamente, com os rostos a milímetros de distância, um do outro.
*-*-*-*-*-*-*
se manteve de cabeça baixa enquanto abria as latas de leite condensado. Ele se aproximou, em silêncio, colocando a lata de leite em pó em cima da mesa e a abraçando-a pela cintura.
Ela se arrepiou quando sentiu a mão de procurar por uma brecha na sua blusa. Começou a colocar o leite condensado em outra panela e quase derrubou metade de uma lata quando ele jogou o cabelo dela para o lado e se pôs a beijar seu pescoço.
- Você pode parar de se aproveitar da minha pessoa para que esse ser humilde, à sua frente, possa fazer brigadeiro direito?
Ele aproximou a boca do ouvido dela e sussurrou, com a voz rouca:
- Não
- Mas... Mas... - Ela tentou formular alguma frase
- O BrRigadeRrRou não é pra mim? - ele perguntou
- É, mas... - Ela se virou, sem analizar o risco, Olhando no mar de azuis dos olhos dele - Você não quer mais?
- Quero - ele disse, se aproximando. Ela fechou os olhos - Mas, no momento, encontrei algo mais gostoso.
*-*-*-*-*-*
- ...! - Ele gritava, no supermercado - !- exclamou, olhando o carrinho, cheio até a boca só com material pra brigadeiro. A garota havia pego leite condensado para alimentar um batalhão.
- Acabei! - ela disse, feliz - agora é sua vez de ser cavalheiro e pagar pra mim.
Ele riu.
- Okay, okay! - disse, empurrando o carrinho - Mas onde você pretende preparar isso?
- Na casa do vizinho! - Ela exclamou, contente.
Ele parou, instantaneamente, fazendo com que a pessoa atrás dele batesse o carrinho nele. Respirando fundo, foi até a caixa.
- Boa tarde, senhor. Me chamo Dorika Hoshina e estou aqui para atendê-lo. - a jovem caixa sorriu para ele
- Ah, OLÁ! - disse, empurrando Tom e o carrinho - Eu me chamou e eu comprei esse carrinho de doooces gostosos que o meu lindinho vai pagar pra mim, não vai, xuxu?
Rindo, Tom pagou à moça e saiu em direção ao carro, com em seu encalço.
Abriu a porta para ela entrar no carro e foi em direção à mala, colocar as bolsas.
- Deixa eu te ajudar, xuxu? - ela perguntou
- Fica no carro, - ele disse - Milhões de latas pesam demais para uma dama.
- Que fooofo! - ela gritou
- Pediu pra que eu fosse cavalheiro, não foi? - ele perguntou - agora agüenta!
Ela riu, se arrumando no banco. Logo ele entrou, ligando o carro.
- Jimmy vai matar a gente. - ele disse
- Jimmy? James Bourne?
- Yep.
Ela riu.
Ficaram em silêncio até que estacionaram. Tom saiu e pegou as compras. Foram até a porta do 'vizinho'. Uma moça descabelada e vestindo uma camisa de botões, que não era dela, indo até a metade da coxa, atendeu.
- É melhor você deixar a gente entrar antes que a garota ao meu lado surte por falta de açúcar no sangue (ou no estomago, se preferir) e comece a tacar as milhões de latas, que ela me fez comprar, em você.
- Hum, okay. - a garota deu espaço para eles passarem.
- Onde é a cozinha? - se pronunciou
- Ali! - a garota apontou.
Eles passaram pela sala, onde um James Bourne descançava no sofá, só de Boxers.
- Cami, querida, quem...? - ele viu Tom e, cortando a pergunta - FALA, GALERA!
Tom tapou os olhos de e a guiou até a cozinha.
*-*-*-*-*
- ?
- Shiiu - ele fez - não fala nada, não agora - e a beijou, mais profundamente.
*-*-*-*-*
- Não acredito que você fez isso! - disse, ao vê-lo encerrar o beijo
- Então eu vou te beijar até você acreditar!
*-*-*-*-*
- , o brigadeiro! - disse, ofegante, entre beijos.
- Deixa ele pra lá!
*-*-*-*-*
- HAHAHAHAHA! - mexia a mistura na panela.
- Eita, que isso? - James perguntou, entrando na cozinha.
- BrRigadeirRou - Tom respondeu
- BRrRrigadeirRrRol? - James perguntou.
- BrRigadeirRou - Tom repetiu.
- Brigadeiro? - Cami entrou na cozinha, quase gritando.
, que estava rindo de tom ensinando, errado, James a falar brigadeiro, parou de mexer na panela para olhá-la.
- Brigadeiro - confirmou.
- Ah, faz anos que eu não como um! Desde... Quando eu saí do país!
- É do Brasil.
- Nasci aqui, mas fui criada lá. - ela disse, feliz - Sai de lá aos 17, pra estudar. Me dá um? - perguntou, olhando, cobiçosa, para o brigadeiro.
- NÃÃÃÃO! São meus! - ia abraçar a panela, mas lembrou que iria se queimar. Tom olhou pra ela - Tá, do Tom também. - Camis fez carinha triste - ´Tá, ´tá, eu dou.
- Sobrei - James disse.
*-*-*-*-*
- Já chega,! - gritou, se afastando e rindo, voltando para a panela. Minutos depois, o brigadeiro estava pronto. Ela deu uma colherada na boca dele.
- Agora eu ´tô com dúvida - ele disse, com a boca cheia.
- De que?
- Do que é mais gostoso! - deu um tapa nele.
- Você vai ver só! - Ela deu uma colherada para si própria e se pôs a beijá-lo.
- Isso - ele disse, sem ar, ao encerrar o beijo - é, definitivamente, melhor!
Ela riu, pegando uma das panelas e indo em direção à porta.
*-*-*-*-*
- Vamos descer, ? - perguntou
- Mas... Eu quero ficar mais com você - ele fez cara de cachorro abandonado.
- Ah,! - ela disse - a gente vai perdeu o brigadeiro!
- Vamos! - ele se levantou da cama e a puxou, rindo.
*-*-*-*-*
- Você não acha que eles ´tão demorando muito? - perguntou
Ela estavam abraçados, vendo T.V.
- Devem estar aproveitando - Ele olhou pra ela e riu - Que nem a gente.
Nesse momento, entrou com uma panela de brigadeiro, seguida por Tom, James e Cami.
e desciam às escadas, de mãos dadas. Todos olharam a panela.
- É MEU! - se agarrou com a panela e foi pro canto comer.
A salvação dela foi que abriu a porta da cozinha, deixando passar com duas panelas de brigadeiro, alegremente.
- BRIGADEIIIIRO! - Gritou, como se anunciasse algo. (n/a: imagine akele narrador do peão de boiadeiro)
Todos voaram para a panela. teria caido, se não a tivesse segurado. Tom e , que estava distraída com a própria panela, foram os únicos que não se ligaram para as panelas recém-chegadas. Tom se aproximou de , roubando-lhe a última colher.
- Hey! - Foi o que ela conseguiu dizer, antes de sentir os lábios dele nos dela.
*-*-*-*-*-*
- Acho que a gente tem que inventar um novo docinho. - disse para todos, ao final da tarde, quando já começava a escurecer.
Cinco panelas vazias de brigadeiro jaziam jogadas pelo chão. Os casais estavam abraçados, espalhados pelos sofás e pelo tapete.
- Qual? - perguntou.
- Beijinho de brigadeiro - Ela disse. Embora apenas as meninas tenham entendido, realmente, a piada, todos riram, antes de voltar a atenção para a pessoa ao seu lado...



N/A: bom, eu comecei essa fic no dia do meu aniversário (22 de fevereiro) e acabei 26, acho ¬¬ e ela tava aqui escondida, mas resolvi postar XD. quem gostou, ou não, deixe seu recado depois de clicar no linkzinho azul aí de baixo XD








+1comentários

Priscila Xavier
Eu gostei!?
Ri muuuuito hahahah'