N/a inicial: Continuação de linha de risco. Nas mesmas condições da primeira. Leia apenas se aceitar ¬¬
Maldita consciência
Eu não devia ter feito isso. Sério... Eu acho que devia ter bebido pra aceitar aquele convite. Ou talvez o desgraçado tivesse me hipnotizado. O fato é que agora já era. Estou me sentindo como se estivesse a caminho de um precipício. Daqueles em que se cai durante muito tempo antes de se atingir o fundo.
Vou até lá desmarcar tudo! – pensei, decidida a escapar do meu erro.
"Não! Você não é covarde! Você é uma grifinória!"
Mas existem grifinórios covardes.
"Eles não contam."
Okay... Não contam.
- Falta um dia e 5 horas pra você vir correndo pros meus braços, .
- Cale a boca, !
Certo. É a milionésima vez que eu escuto ele falando algo assim. Eu ainda não acredito que vou sair com esse idiota...
"Lindo, maravilhoso e gostoso?"
Não! Idiota, imbecil, prepotente e convencido!
"Mas você tem que assumir que ele é um pedaço de mal-caminho"
Ele é um pedaço de mal-caminho... – comecei, até que percebi as bobagens que minha consciência me fazia dizer. - HEY! Ele não é um pedaço de mal-caminho! – ela não me respondeu.
- ? – chamei minha amiga que sempre é de grande ajuda nessas horas. Ela com certeza me dirá o que eu espero escutar.
- Oi?- respondeu ela.
- O é um pedaço de mal-caminho?
Ela pareceu cogitar a hipótese por alguns minutos.
- Digamos que você tem sorte por ele estar caidinho por você – ela riu, maldosa e eu fiz cara de indignação.
EU não digo pra ela que ela tem sorte pelo estar parecendo uma cobra de tanto se rastejar por ela!
Eu ia falar isso, mas no momento em que abri a boca pra soltar a minha indignação, um par de mãos me puxou pela cintura.
"Você tem que admitir que gosta disso"
Não gosto não!
"Não tente me enganar, eu estou dentro de você."
Okay, consciência! Eu admito! Isso é MUITO bom! – tive a impressão de que minha própria consciência conspirava a favor do naquele momento.
Minha consciência é o meu lado do mau. O único lado que consegue pensar algo bom do .
Mas ser puxada pela cintura por pode ser muito bom, às vezes.
Certo... Eu não devia ter dito muito bom antes dele me encostar na parede. Muito menos antes de ele me beijar...
Mas... QUEM DEIXOU ELE ME BEIJAR?
"Você!"
Mas eu não... Eu não...
- Uh! – gemeu ele.
Meu joelho se levantou, pela segunda vez aquela semana, pra acertá-lo. Mas dessa vez, era pra acertar a cabeça de baixo.
Eu disse, eu fiz... Pobre . Acho que eu estou com pena dele.
"Como você quer ter filhos chutando logo essa parte?"
E quem foi que te contou que eu vou ter filhos com o ?
"Eu sei das coisas. Eu sou sua consciência, esqueceu?"
Eu mereço...
me olhou pior do que a ... – talvez isso fosse apenas impressão minha, porque olhar pior do que o da ainda não existe. - Nesse instante eu me senti o ser mais inteligente do universo. Eu aprendi legiminência sozinha! Pude ver claramente que ele pensava "Você está maluca, garota?"
"Qualquer um pode ler isso agora" - eu tinha que ignorar essa vozinha, ela está apenas com inveja da minha genialidade.
Eu sou a rainha do universo!
"Ah, okay! E eu sou a Marilyn Monroe!"
Nem a consciência me enche hoje! A visão de quase chorando aos meus pés me dá um humor magnífico.
Mas, eu não sei por que, fiquei com pena dele. Ajudei - o a se levantar e ele me pareceu meio chateado ou zangado. Será que a culpa é minha?
"Não, imagine... Deixe eu te dar um soco nas partes mais sensíveis e vejamos se você vai sorrir!"
- Hum... Desculpe - disse eu mais vermelha do que nunca - Foi o impulso.
Ele estava de cabeça baixa, não deu pra ver a reação dele.
- Certo. - e levantou o rosto, se aproximando e me prensando na parede novamente - Você é a garota mais complicada que eu já conheci.
- E você é o garoto mais idiota que eu já conheci.
- Então estamos quites...
Certo... Estávamos quites... E eu, sem saída. Mas até que eu estava gostando de não ter por onde fugir.
"Belos músculos!"
E que corpo...
"Que olhos!"
E esse cabelo...
"O sorriso!"
É a primeira vez que a gente concorda em alguma coisa, consciência!
Ele deu um sorriso meio que de lado - pela primeira vez eu não amaldiçoei esse fato - e me puxou pela cintura. Como ele queria se aproximar mais, eu não sei... Mas ele conseguiu uma vantagem de mais alguns milímetros.
- Você não vai me bater dessa vez, vai?
Eu não respondi. Apenas fechei os olhos e ouvi a minha maldita consciência... E bom... Ela acertou.
capítulo 1
Maldita consciência
Eu não devia ter feito isso. Sério... Eu acho que devia ter bebido pra aceitar aquele convite. Ou talvez o desgraçado tivesse me hipnotizado. O fato é que agora já era. Estou me sentindo como se estivesse a caminho de um precipício. Daqueles em que se cai durante muito tempo antes de se atingir o fundo.
Vou até lá desmarcar tudo! – pensei, decidida a escapar do meu erro.
"Não! Você não é covarde! Você é uma grifinória!"
Mas existem grifinórios covardes.
"Eles não contam."
Okay... Não contam.
- Falta um dia e 5 horas pra você vir correndo pros meus braços, .
- Cale a boca, !
Certo. É a milionésima vez que eu escuto ele falando algo assim. Eu ainda não acredito que vou sair com esse idiota...
"Lindo, maravilhoso e gostoso?"
Não! Idiota, imbecil, prepotente e convencido!
"Mas você tem que assumir que ele é um pedaço de mal-caminho"
Ele é um pedaço de mal-caminho... – comecei, até que percebi as bobagens que minha consciência me fazia dizer. - HEY! Ele não é um pedaço de mal-caminho! – ela não me respondeu.
- ? – chamei minha amiga que sempre é de grande ajuda nessas horas. Ela com certeza me dirá o que eu espero escutar.
- Oi?- respondeu ela.
- O é um pedaço de mal-caminho?
Ela pareceu cogitar a hipótese por alguns minutos.
- Digamos que você tem sorte por ele estar caidinho por você – ela riu, maldosa e eu fiz cara de indignação.
EU não digo pra ela que ela tem sorte pelo estar parecendo uma cobra de tanto se rastejar por ela!
Eu ia falar isso, mas no momento em que abri a boca pra soltar a minha indignação, um par de mãos me puxou pela cintura.
"Você tem que admitir que gosta disso"
Não gosto não!
"Não tente me enganar, eu estou dentro de você."
Okay, consciência! Eu admito! Isso é MUITO bom! – tive a impressão de que minha própria consciência conspirava a favor do naquele momento.
Minha consciência é o meu lado do mau. O único lado que consegue pensar algo bom do .
Mas ser puxada pela cintura por pode ser muito bom, às vezes.
Certo... Eu não devia ter dito muito bom antes dele me encostar na parede. Muito menos antes de ele me beijar...
Mas... QUEM DEIXOU ELE ME BEIJAR?
"Você!"
Mas eu não... Eu não...
- Uh! – gemeu ele.
Meu joelho se levantou, pela segunda vez aquela semana, pra acertá-lo. Mas dessa vez, era pra acertar a cabeça de baixo.
Eu disse, eu fiz... Pobre . Acho que eu estou com pena dele.
"Como você quer ter filhos chutando logo essa parte?"
E quem foi que te contou que eu vou ter filhos com o ?
"Eu sei das coisas. Eu sou sua consciência, esqueceu?"
Eu mereço...
me olhou pior do que a ... – talvez isso fosse apenas impressão minha, porque olhar pior do que o da ainda não existe. - Nesse instante eu me senti o ser mais inteligente do universo. Eu aprendi legiminência sozinha! Pude ver claramente que ele pensava "Você está maluca, garota?"
"Qualquer um pode ler isso agora" - eu tinha que ignorar essa vozinha, ela está apenas com inveja da minha genialidade.
Eu sou a rainha do universo!
"Ah, okay! E eu sou a Marilyn Monroe!"
Nem a consciência me enche hoje! A visão de quase chorando aos meus pés me dá um humor magnífico.
Mas, eu não sei por que, fiquei com pena dele. Ajudei - o a se levantar e ele me pareceu meio chateado ou zangado. Será que a culpa é minha?
"Não, imagine... Deixe eu te dar um soco nas partes mais sensíveis e vejamos se você vai sorrir!"
- Hum... Desculpe - disse eu mais vermelha do que nunca - Foi o impulso.
Ele estava de cabeça baixa, não deu pra ver a reação dele.
- Certo. - e levantou o rosto, se aproximando e me prensando na parede novamente - Você é a garota mais complicada que eu já conheci.
- E você é o garoto mais idiota que eu já conheci.
- Então estamos quites...
Certo... Estávamos quites... E eu, sem saída. Mas até que eu estava gostando de não ter por onde fugir.
"Belos músculos!"
E que corpo...
"Que olhos!"
E esse cabelo...
"O sorriso!"
É a primeira vez que a gente concorda em alguma coisa, consciência!
Ele deu um sorriso meio que de lado - pela primeira vez eu não amaldiçoei esse fato - e me puxou pela cintura. Como ele queria se aproximar mais, eu não sei... Mas ele conseguiu uma vantagem de mais alguns milímetros.
- Você não vai me bater dessa vez, vai?
Eu não respondi. Apenas fechei os olhos e ouvi a minha maldita consciência... E bom... Ela acertou.