já leram.


Marshmallow com Katchup


- Eu, simplesmente, preciso dessa bolsa! - Exclamou , apontando para a vitrine.
- Okay, cara! - Assentiu , rindo - Mas são 10:58, o shopping fecha às 11, e caso você não tenha notado, essa loja já fechou!
olhou a sua volta e não viu ninguém. Todas as lojas já haviam fechado e elas estavam sozinhas.
- Hum... ? - Chamou-a, parando abruptamente.
- Que foi?
- Você vai brigar comigo?
- Depende - Pensou - O que você fez?
- É que...
- Não enrola!
- Euatraseiseurelógiopravocênãobrigarcomigodizendoqueoshoppingiafechar. - Disse, rápido.
parou, digerindo a informação. Piscou três vezes.
- VOCÊ O QUÊ? - Gritou. O grito ecoou por todo o shopping vazio - Quantos minutos?
sussurrou algo que não pôde entender.
- ... - Disse, em tom ameaçador.
- Vinte...
- AAAAAAAAAAAAAH!
*-*-*
- E ele vira para a direita, vira para a esquerda e... - A voz ecoava pelo fliperama quase vazio - ELE VENCEU O TOM! - Gritou - HAHA! O é o melhor! O é o maioral! O campeão! O mestre! O...
- Chega! QUERO REVANCHE!
- Está bem, né? Não sabe nem perder...
Cinco minutos depois...
- É! O é o melhor! O é demais! O cara! UHUL!
- NÃO! melhor de três!
- Feito! - concordou .
Os dois jogavam, felizes, mas quando foi marcar um ponto pegando um acelerador pro seu carro do joguinho, o fliperama desligou.
- PUTAQUEPARIUOQUEACONTECEU? - Berrou o garoto, indignado.
- O fliper desligou - respondeu , calmamente
- Eu sei que desligou... - Ralhou - Mas... - Olhou para os lados - Cadê as pessoas?
olhou para os lados e viu que estava tudo vazi.
- São que horas?
- 23:30! - Gritou - O shopping fechou!
- COMO? - Sobressaltou-se
- Alguém aqui? – berrou – Alô?
*-*-*
‘Alô?’ – Elas ouviram
- AimeuDeus! – exclamou – É o guarda! Nós vamos ser presas! – Ela subiu em cima do banquinho – E por sua culpa!
- Eu... Eu... – ia se justificar quando viu alguém saindo de dentro do fliperama – CORRE!
*-*-*
- Cara, eu vi algo correndo para lá! – disse, saindo do fliperama
- Está ficando caduco, isso sim! – disse.
- Sério, cara – insistiu – Eram garotas!
- Com alguma sorte, elas vão ser gostosas – disse. , achando que ele havia acreditado, sorriu – Mas eu acho que você ta tanto tempo sem pegar ninguém que ta vendo miragens!
emburrou.
*-*-*
- Vamos arrombar aquela loja, ? – perguntou, apontando para uma das maiores lojas do shopping.
- , eu vou te matar, sabia? – perguntou, pegando um extintor.
- , você não vai fazer isso...
riu.
- Não! – correu em direção à porta da loja e foi encurralada com , embora a mesma estivesse com dificuldades de andar com o peso do extintor.
Ela parou à porta e ficou esperando sua morte, mas parou, admirada, à sua frente, com o olhar perdido em algo atrás dela.
- O que você fez? - Perguntou.
- Nada! - exclamou, desesperada - Juro!
- A porta... - disse - Ela abriu!
se virou e, quando viu a porta aberta, vibrou.
- Viva! - E correu pra dentro da loja.
largou o extintor e a seguiu, rindo.
*-*-*
- Olha! - apontou para o chão - Um extintor!
- Cadê o incêndio? - perguntou.
riu, maldoso. Pegou o extintor e mirou em .
- Você não vai fazer isso... - Tentou recomendar.
ligou o extintor e riu da cara de , cheio de nitrogênio.
- PORRA, ! - gritou - Isso é frio!
riu e apontou o extintor de novo.
*-*-*
- ? - chamou, largando as revistas que estava lendo e indo atrás da amiga. A encontrou comendo chocolates - Se eu tiver que pagar isso, eu te mato - Reclamou - Está ouvindo algo estranho?
- Quê? - Ela perguntou.
- OUVE! - Mandou.
- Extintor? - Perguntou.
- INCÊNDIO!
As duas começaram a correr no sentido contrário ao barulho e gritando o mais alto que podiam.
- Oh, my God! Vamos morrer queimadas! - exclamou .
- Então vamos voltar pra seção de doces! - Disse .
arqueou a sobrancelha.
- E por quê? - inquiriu, com emdo da resposta da amiga.
- Para comprar marshmallows! - Concluiu a outra, como se fosse algo óbvio.
- E qual a lógica? - Sussurrou , estupefata.
- Ué? Se vamos morrer queimadas, ao menos morremos assando marshmallows – explicou a menina, rindo.
tapou os ouvidos, murmurando:
- Eu não ouvi isso!
- , vamos ou não comer marshmallows?
- Ahn? – balbuciou a outra, ainda com as mãos no ouvido.
destapou os ouvidos dela
- Marshmallows!
- Ah, tá! – concordou , andando até uma loja de doces.
seguiu-a.
*-*-*
- Que gritos são esses? – indagou , parando de jogar nitrogênio em .
- Tem mais alguém aqui... Como eu havia dito! – afirmou , se sentindo.
- Não deve ser nada...
- Que nada, nada! – exclamou – Vamos atrás desse grito!
*-*-*
- Uhul! – gritou, vendo os pacotinhos de marshmallows.
- Uhul? – perguntou – A gente não ia morrer?
- Comendo marshmallows, ahan! – concordou – Tem coisa melhor?
- Bem que a gente podia ter ficado presas com dois caras gostosos, não é? – sonhou
- Ou mais! – Conclui , colocando a língua de lado, para fora.
- Safada! – Riu
pegou um pacotinho de marshmallow, abriu, pegou alguns e ofereceu à .
- Isso é GOSTOSO! – disserem, juntas. As duas se olharam e Leka pôs a mão na própria blusa - VERDE!
- Droga... - Tatá emburrou
*-*-*
- Na seção de doces! – gritou.
- Não tem nada, cara! Desiste! – disse, parando à porta da loja.
entrou.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – ouviu. Entrou correndo atrás de , em seguida.
Duas garotas se escondiam atrás da estante dos marshmallows.
- Eu disse que tinha gente aqui, não disse? – perguntou.
saiu, timidamente, de trás da estante.
- Oi... Er... Vocês fugiram do incêndio? – perguntou.
- Que incêndio? – inquiriu, confuso.
seguiu a amiga e parou ao ver . Sorriu maliciosa e provocou:
- , se não teve incêndio, está prestes a ocorrer um.
Aparentemente, apenas entendeu a insinuação da amiga. Os outros dois apenas admiravam-nas, estupefatos e agradecendo aos céus por ficarem presos em um shopping com meninas tão belas.
- Er... , né? – indagou , aproximando-se da menina.
- A garota assentiu e cumprimentou-o.
- Prazer... Hum...
- ! – Completou o menino – E esse é o – e apontou pra o outro, que admirava timidamente mirar o teto. – Embora ele esteja muito ocupado secando a tua amiga.
sorriu e apresentou:
- , esse é o !
A garota sorriu, eufórica.
- Gosta de marshmallows, ? – indagou a menina, oferecendo um pacote para o garoto.
- Você roubou isso? – indagou, receoso.
- Não, eu comprei! – afirmou, emburrando.
- Ahan... – disse - Comprou, não é?
- Comprei!
- Olha, eu não compactuei com isso! – disse para , que riu.
- ? – chamou – Você quer?
- É marshmallows, né? – perguntou, aproximando-se timidamente.
- É!
- Eu quero!
deu para ele, o pacote de marshmallows, claro.
*-*-*
e caminharam para fora da loja.
- O que a gente faz em um shopping fechado? – perguntou.
- Nós dois? – Riu-se ele – Muita coisa!
se engasgou com a própria saliva e tossiu.
- Eu estou com fome...- reclamou.
- Eu quero comer... – ele disse, a olhando de cima a baixo.
Ela tossiu novamente.
- Vamos à praça de alimentação! – falou ela, começando a andar.
Ele se apressou para alcançá-la.
- Eu preferia a loja de móveis, na área das camas, mas se você diz...
*-*-*
- Fomos abandonados! – exclamou , sorrindo.
- Mas sabe quem nunca vai te abandonar? - sorriu mais ainda. A garota completou – O marshmallow!
- Poxa, eu achei que você ia dizer algo como: ‘Eu nunca vou te abandonar!’
- Okay, eu nunca vou te abandonar... Então, vamos andar de elevador? – Propôs ela.
- Elevador?
- É! Ele parece uma nave espacial! – afirmou, empolgada.
- Jura? – Sobressaltou-se ele – Então vamos!
Os dois correram até o elevador.
- Calma, você pegou mais marshmallow? – inquiriu ela.
- Para quê? – estranhou ele.
- Casos de emergência! – explicou a garota, tirando dez pacotes de uma bolsa (que não sabia da onde tinha surgindo).
riu e entrou no elevador. A menina foi em seu encalço.
- Qual o destino, senhor? – panteou ela.
- Com você ao meu lado? Qualquer um, more! – gracejou ele.
A menina ficou corada por um breve momento e apertou o botão do subsolo. Ela comemorou quando o elevador começou a descer.
Eles ficaram subindo e descendo com o elevador, até que ele parou.
- Você que fez isso? – ele perguntou.
- Não! – ela respondeu ,assustada. – Foi você?
- Não!- negou.
- Então acabou a pilha? – Chutou ela, apertando botões – Oh, não! Estamos presos!
- Verdade! – ele assentiu, tranqüilo – Mas, pelo menos, temos marshmallows!
olhou para a bolsa.
– hãn, EU TENHO MARSHMALLOWS! – corrigiu ela.
- Qual é? Me dá um! – pediu ele.
- Não! – respondeu, dando língua.
- Por favooor – implorou – O que eu tenho que fazer pra você me dar?
soltou um ‘uhuhuhu’ e tapou a bota.
- Nino, eu sei que dá vontade aqui, sabe? Eu também tenho fantasias com elevador. – gracejou ela, rindo – Mas okay, eu te dou.
fez cara de ponto de interrogação. completou, paressadamente.
- O MARSHMALLOW!
- Que susto! – disse ele – Se bem que não seria ruim... – completou baixo.
- Ahn?
- Nada, nada – concluiu.
- Affs. a o marshmallow!
pegou o marshmallow e comeu. Os dois ficaram em silêncio enquanto comiam, sentados no chão do elevador.
*-*-*
- Então... – Começou , colocando o boné vermelho – O que a senhorita vai querer? – Completou, se apoiando no balcão.
se apoiou também, deixando seu rosto bem próximo ao do garoto.
- O que você sugere?
- Bom... – ele fingiu pensar – A especialidade da casa é assado ao molho inglês.
- Sério? – Ela perguntou, se afastando – Nunca ouvi falar! – abriu a boca pra falar algo, mas ela não permitiu – Não importa! Prefiro um hambúrguer mesmo. Faz pra mim?
O garoto bufou, frustrado, concordando e indo em direção à parte de trás da lanchonete.
sorriu, internamente. Ele que se segurasse, ela não ia ceder fácil. Ouviu um grito vindo da cozinha. Pulou o balcão.
- ? – chamou – Você está bem?
Ele apareceu à porta da cozinha.
- Estou! – Disse – Eu só queimei o dedo – Completou, mostrando-lhe o dedo.
Ela sorriu, levemente, aproximando-se dele. Pegou-o pela mão, puxando-o de volta para a cozinha. Andou até a pia, ligou a torneira e colocou o dedo dele debaixo d’água.
Ele, se aproveitando, encostou o corpo no dela, passando a mão de leve pela cintura da garota.
- Sabe... Você tem que ar mais cuidado! – Ela disse, fingindo não estar acontecendo nada.
Ele sorriu abertamente, vendo que não houvera repulsa da parte dela. Puxou o cabelo dela para o lado, deixando descoberto e aproximando-se para beijá-lo.
De repente, um cheiro de queimado impregnou o ambiente. Rapidamente, ela desvencilhou-se dos braços dele, deixando-o frustrado novamente, correndo em direção ao hambúrguer.
- Me espera lá fora – disse- Eu termino!
Cabisbaixo, ele se retirou, deixando uma sorrindo bobamente, enquanto preparava os hambúrgueres.
*-*-*
- E se a gente ficar aqui para sempre? – quebrou o silêncio, a menina.
- Pelo menos vamos morrer em boa companhia! – Gracejou o rapaz, dando uma piscadela.
sorriu, corando.
- Mas eu não quero morrer tão jovem! – resmungou ela – E a culpa é sua!
- Minha? – sobressaltou-se – A idéia foi sua de vir para cá!
- Mas... – retrucou ela – Mas...
- Mas o quê?
- Vo-vo...Você – Balbuciou ela – Nah! A culpa é sua! Sua e da ! E eu quero sair daqui! – Ela se levantou e começou a apertar os botões, mas sem resultados satisfatórios.
levantou-se e seguiu até onde ela estava, colando seu corpo ao dela. Ela virou-se abruptamente e ficou entre o painel do elevador e o corpo do garoto.
- O que você quer fazer? – inquiriu ele, debochado, beijando o pescoço da garota.
- Eu... Eu... – gaguejou ela.
Ele colou ainda mais seu corpo ao dela.
- Você não pode ignorar as leis da física! – Riu-se ela, arrepiada.
- Mas podemos reinventá-las! – afirmou ele, segurando o queixo dela e roçando os lábios nos dela, sem colocar a língua sem sua boca. estava entorpecida pela respiração do garoto. Ele brincou com os lábios dela, enquanto entrelaçava os dedos no cabelo dela.
- Pára de me provocar! – implorou ela, aos sussurros, mordendo os lábios dele.
riu e finalmente colocou a língua na boca dela. Os dois ficaram tão entretidos com o beijo que nem perceberam quando o elevador se abriu.
pausou o beijo e sorriu-lhe. indagou:
- Você vai sair do elevador agora?
- Não – negou ela, maliciosa – Tenho coisas mais interessantes para fazer aqui!
*-*-*
- Cheguei! – Ela sorriu, colocando a bandeja com os hambúrgueres em cima da mesa e passado o refrigerante para ele.
Ele sorriu, aparentemente sem graça.
- Que foi? – ela perguntou-lhe.
- Nada! – ele apressou-se a dizer.
Ela deu de ombros e começou a comer. Do nada, sem motivo aparente, ele começou a rir.
- Quê? – Ela perguntou. Ele continuou a rir – Pára! O que foi?
- Peraí, licença – Ele se aproximou, apoiando uma mão na mesa e com a outra, levou um guardanapo aos lábios dela, deixando os rostos muito próximos, inocentemente.
Por um motivo desconhecido, talvez propositalmente, o braço dele escorregou, levando os lábios dele de encontro aos dela.
Um toque simples, não esperado e não demorado.
- Eu... Desculpe – disse, se afastando – Katchup! – ele explicou, mostrando o guardanapo.
Ela riu.
- Não seja por isso...
Ela pegou um sache de katchup e abriu-o, sob o olhar confuso dele. Ambos sorriram quando ela colocou metade do conteúdo do sache na boca.
- Hum... Boa idéia! – Disse ele, voltando a beijá-la. Separam-se novamente – Sabe, eu ainda acho que ir à loja de imóveis pode ser uma boa idéia.
- Quer saber? – ela riu - Eu concordo!
- Você o que?
- Vamos de elevador, é no outro andar!
- Que andar?
- Sei lá – ela sorriu – Mas se pegar no elevador não é má idéia!
*-*-*
e estavam tão empolgados se agarrando, que não ouviram, nem sentiram, quando o elevador parou e abriu.
soltou uma gargalhada alta.
- No flagra? – perguntou.
e se soltaram, assustados.
- Porra, ! – Exclamou – Hora boa, hein?
caiu na gargalhada. se recompôs. corou subitamente e abaixou a cabeça.
- O que foi? – indagou , sem-graça.
- A braguilha do ... Hum... Está aberta – Sussurrou , rindo.
ficou nitidamente corado. Mais corado que suas bochechas naturalmente rosadas. Ficou tão sem-graça que esqueceu de fechar o zíper. se apressou em fechá-lo.
- Mete o pé, – Mandou , apertando o botão pra fechar a porta.
segurou-a. - Eu também quero o elevador! – Afirmou – Você e a já aproveitaram muito!
Ouviu-se um estrondo.
- O que foi isso? – e indagaram, em uníssono.
- Será que os seguranças ouviram? – indagou , para .
- Você gritou tão alto assim, ? – panteou , zombeteira.
fitou-a com um olhar cortante.
- Vamos nos esconder? – propôs
- Aonde? – indagou
- Na loja de móveis... – Conclui , dando uma piscadinha.



N/Tatá: uhuulL E viva o Marshmallow!!!! McGuy+mashmallow=Uhm.. delíciaaa! *crises* Não sei se vcs concordam, mas a cada fic parece que a gente tah mais chapada! Meo, eu e Leka vamos fazer uma investigação pra saber se a água do Prioridade hum (colégio no qual as duas autoras loucas 'estudam') tem alucinógenos! xD Daew se tiver a gente processa, ganha e com o dinheiro nós trazemos o McFly para o Brasil !!!!! iH, melhor eu parar por aqui *chapada* Comentem macacadaaa! xx
N/Leka: cara, não pode ser a água! A gente já comprovou que tinha ópio na nossa encubadora ¬¬ só pode ser isso! So... Essa fic tá MUITO chapada MESMO, mas... mahauahaua Eu gosto dela, né? é minha filha, saiu de dentro de mim. E se preparem, Poynter, porque nós vamos leiloar Dougie Poynter! *quem gostaria de ler uma fic assim? mahauahua comentem, dizendo se gostariam ou não, please* Beijo no apêndice, pra quem tem *eu não tenho* e beijo no intestino pra quem não tem XD








+2 comentários

Giovi
201.27.181.231
Enviado em 22/07/2014 as 10:03 pm
foda demaaaaaaais!

Selecionar comentário vicky aloia
vic.vicky@hotmail.com
201.6.194.244
Enviado em 17/05/2014 as 8:35 pm
NOSSA!!!!!!
eu morri de rir com essa fic. ótimo jeito de terminá-la. adorei, e sendo interativa ficou ainda melhor, consegui até imaginar as cenas. MUITO BOA!!!!