já leram.


McNoel


- A gente apostou, você perdeu - riu da cara dele.
- Eu teria que fazer, se eu tivesse perdido - colocou os oculos escuros.
- Eu posso ser preso, sabiam? - Ele se desesperou.
- Se for assim, eu pago a sua fiança, amorzinho - mandou beijos pra ele.
, e estavam dentro de um carro parado numa típica rua Londrina em plena véspera de natal. O quarto integrante do grupo, o pobre , que havia ganho um trote, uma aposta comprada pra que ele perdesse e tivesse que fazer isso, estava parado do lado de fora do carro. E ele nem ficava bem de vermelho!
- E por que essa casa? - Ele resmungou.
- A gente só escolheu uma fã aleatoriamente. - riu.
- É, alguém que faça bom uso de todos os nossos cds, dvds e singles! - pareceu feliz.
- E se ela for gata, você pode dar o meu número - pegou o celular e sacudiu.
lhe mandou o dedo do meio.
- Boa sorte! - Eles gritaram, ligando o carro.
- Se precisar de algo, a gente vai estar em um pub aqui perto! - deu a partida e seguiu a rua.
- Viados. - reclamou. Ele voltou-se pra casa. Era bonita, pouco enfeitada pro natal, mas bonita. Sentiu algo gelado bater em seu nariz e gemeu. - Era só o que me faltava.
Suspirou, Tinha uma árvore perto da casa que talvez levasse ele ao telhado.

BUM!
acordou assustada. Acendeu o abajur.
- O que foi isso? - Ela perguntou pra amiga que dormia na cama ao seu lado.
- Munfmunf - Foi o que ela recebeu de volta.
- ! - Ela chamou, mas a garota nem se mexeu. Ou melhor, se mexeu o suficiente pra colocar o travesseiro tampando a luz do abajur. - Chata! - Ela atravessou o quarto e foi cutucar a outra amiga - ? , você ouviu o barulho?
- Ouvi... - Ela sussurrou, de olhos fechados - Deve ser Papai Noel... - E bocejou.
Papai Noel? A vontade de era cair na gargalhada àquele momento, mas as amigas estavam dormindo, então ela saiu do quarto, encostou na porta e começou a rir.
- Pa...Pai AHAHAHAHA. - Então ela se assustou de novo, com o mesmo barulho, dessa vez mais abafado, de dentro da casa.
Ela piscou repetidamente e se levantou. Desceu as escadas fazendo o menor barulho e passou pelo Hall em direção à sala. Parou à porta, vendo uma figura de calça e blusa vermelha, com um gorro de natal, colocando alguns embrulhos embaixo da àrvore.
Ela arregalou os olhos e jogou o corpo contra a parede de fora da sala.
- Wow - Ela sussurrou - Não é que era Papai Noel mesmo? Por que ninguém nunca me contou que ele era magro e que tinha uma bundinha tão... - Ela apertou o ar e mordeu o lábio inferior. Aí repreendeu-se - Que horror, pensando isso do Papai Noel... Espera. Papai Noel não existe e por que diabos tem um estranho de vermelho colocando presentes na minha árvore? - Ela voltou pra porta - HEY VOCÊ!
A pessoa de vermelho virou-se pra ela e pôs o dedo na boca, pedindo silêncio. No momento em que ela bateu os olhos nele, ela gelou e paralisou. Ela devia realmente estar tendo um sonho de véspera de natal, quando você enche a pança de comida gostosa e tem os sonhos mais absurdos possíveis. Ela sacudiu a cabeça, abanou o ar e virou-se pra voltar pra cama.
O garoto não entendeu nada.
- Hey! - Ele correu pelo hall e conseguiu pará-la quando ela subia os primeiros degraus da escada. Ela era tão bonita que ele pediria seu telefone quando tivesse que ir. Mas não ia dividir com - Qual seu nome?
- .
- Então, , acho que você sabe quem eu sou. - Ela concordou com a cabeça - Não importa. - Ele ofereceu a mão à ela - Sou , , seu Papai Noel dessa noite. - Ele puxou a mão dela e beijou.
Ela riu.
- Está bem, eu já entendi que não tinha que ter comido todo aquele chester na ceia - Ela revirou os olhos - Esse sonho está muito esquisito.
Ele riu e a obrigou a descer as escadas, voltando pra sala.
- Você não está sonhando - Ele disse quando entraram no aposento.
Ela ignorou.
- Você veio pela chaminé? - Ela se agachou em frente à lareira e colocou a cabeça lá dentro pra olhar pra cima.
- Vim - puxou-a pelo ombro para tirá-la de lá e a puxou pelo sofá.
- HÁ! Eu sabia que era um sonho! Você nem está sujo! - Ela comemorou.
- É porque eu desci com capa de chuva. - Ele respondeu entediado apontando pra capa jogada ao lado da lareira.
- Droga - Ela emburrou - Odeio minha imaginação que tem respostas pra tudo.
- Eu já disse que você não está sonhando? - Ele riu dela.
- Já e eu nem acredito em você.
- Você não acredita em Papai Noel? - Ele riu.
Ela deu língua, reparando no duplo sentido na frase.
- Não. - Emburrou.
- Pois deveria, porque... - Ele se aproximou da árvore - Ele trouxe todos os cds do McFly pra você.
Ela cruzou as pernas no sofá e abanou o ar.
- Não me iluda ou vai ser pior amanhã.
Ele riu.
- Eu esperava uma histérica, não uma descrente. - Ele riu. Voltou pra perto do sofá e agachou frente à ela - Vou fazer você acreditar que é real, está bem? - Ela concordou com a cabeça e ele aproximou os rostos, juntando os lábios. O beijo durou poucos segundos, logo ele se afastou - Acredita, agora?
- Acredito mais que nunca - Ela respondeu, de olhos fechados - Que eu estou sonhando.
Ele riu abertamente.
- Vamos fazer uma coisa, então.
- Opa, adoro esses sonhos. - Ela abriu os olhos, sorrindo maleficamente.
Ele riu dela.
- Deita aí. - Ele mandou.
- Ah não, eu quero ficar por cima! - Ela reclamou.
Ele segurou o comentário que queria fazer.
- Deeeeita! - Mandou.
- Que injusto! Só porque você é mais forte... - Ele empurrou as almofadas de quatro até ficarem da altura onde a cabeça dela ia bater - ... Maior e mais gostoso que eu e... - Ele calou-a com um beijo, fazendo-a se deitar. Ele findou o beijo, jogando-se do lado dela e abraçando-a pela cintura por trás, em uma conchinha.
- Agora dorme. - Ele continuou mandando.
- Não quero dormir no meu sonho - Ela fez bico.
- Dorme, - Ele pediu - Que amanhã eu te mostro que não foi um sonho.
- Se não for um sonho - Ela bocejou - Amanhã eu me mato por querer ficar por cima - Ele riu e começou a cantarolar algo pra ela dormir.

- É NATAL! É NATAL! - entrou correndo na sala - , você 'tava esperando o papai noel? - Ela perguntou, encontrando a amiga deitada no sofá.
- Uhm? - Ela acordou assustada com os gritos da amiga. - Ah, eu tava tendo um sonho tão bom! Vou te matar depois por ter me acordado.
- CHOCOLAAAAAAAAAATE! - apareceu na sala e atacou a primeira caixa de presentes com o nome dela. Sim, eram chocolates.
se sentou no sofá, encostou a cabeça na parede atrás do mesmo, colocando os dedos sobre os lábios. Parecia tão real.
- Ow, ! - chamou - Tem um montão de presentes aqui pra você que não fui eu nem a que compramos.
jogou três embrulhos em cima das pernas da amiga. Ao abrir o primeiro, ela encontrou um Room on the third floor. Arregalou os olhos. Pulou do sofá e seus olhos bateram no copo de leite e no prato de biscoitos que todos colocam na noite de natal para Papai Noel. Não haviam biscoitos e o copo de leite estava pela metade.
Ela se aproximou dali e encontrou um bilhete no lugar dos biscoitos.

Acho que você já percebeu que não foi um sonho, não? Eu achei melhor sair de casa porque podiam ter outras pessoas e dar confusão então... Passo aí pra gente tomar café às 10 da manhã, tudo bem?
.
Ps: Os biscoitos estavam ótimos, pena que o leite estava frio.
Ps2: Não se mate, da próxima vez eu deixo você ficar por cima.


Ela olhou para o relógio. 10:10. Há! Mentira.
DING DONG!
Verdade! Socorro!
correu pra porta antes que ela falasse alguma coisa.
- ! POR QUE VOCÊ NÃO CONTOU QUE O PAPAI NOEL VINHA PRO CAFÉ?

N/a: Me matem, eu nunca gosto das fics MAYHSUAHSUAHSU Se eu falar que eu escrevi isso em menos de duas horas vocês me matam mais, não é?
Eu estou muito feliz pela quantidade de gente que comenta falando que adora minhas fics, que já leu um montão e talz... Galera, vocês que me fazem escrever MAIS E MAIS.
continuando meu momento emo, quem quiser me add LekaJudd@hotmail.co.uk ou http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=15138270341364499892&rl=t
Até a próxima, né?






+1 comentários

Bella
bellasenagomes@gma.com
177.180.184.32
Enviado em 24/05/2014 as 4:44 pm
Noooooossa amei a fic simplesmente perfeita ::
Tem que ter continuação por favor