já leram.


Parque de Diversões


Fazia um dia ensolarado àquele domingo de férias. Quase todos os habitantes daquela cidade perdida próxima ao fim do mundo estavam no novo parque de diversão que havia chegado durante a semana.
E, no meio daquela multidão, aquelas duas garotas chamavam atenção pelas ligeiras confusões que causavam.
estava com balões, rindo e acertando ‘sem querer’, a cabeça dos outros com os mesmos. comia maça do amor e dois pedaços já haviam voado e acertado outras pessoas. Mas elas ligavam? Não!
As duas pareciam muito contentes. Andavam saltitantes e serelepes.
-Tiro ao alvoooooooooo! – berrou , apontando para a barraca, virou-se um pouco. – Roletaaaaaaa! – e apontou para outra barraca. – Ah! – gritou mais uma vez.
- Calma , já passou! – acalmou-a e segundos depois berrou. -Chocolateeeeee!
As duas saíram correndo até a barraca de chocolate.
-Vocês têm que pescar! – avisou o dono da barraca.
-Mas eu não quero peixe... – choramingou . – Eu quero chocolate!
-É, eu também! – assentiu .
O tiozinho da barraca sorriu amarelo.
-Não, eu quis dizer que você tem que pescar o chocolate! – explicou impaciente.
As duas pegaram as varas de pesca, felizes.
-Eu peguei! Eu peguei! – berrou sentindo algo pesado na linha.
-Você pegou? – desacreditou olhando pra linha. – Você pegou... Uma bota?
-Moço, moço! – chamou – Eu posso ganhar chocolate com a bota?
-Não!-respondeu
-Mas tio, eu quero chocolate!
-Você tem que pescar um peixe! – informou ele, sem paciência.
choramingou e voltou a pescar.
-Tio! – gritou. – Eu peguei um peixe! – disse-lhe, mostrando a vara sem nada.
-Olha! – exclamou, entrando no jogo da amiga. – E é raro!
-É o super peixe invisível! Vale dois chocolates! – afirmou .
-É, verdade! – assentiu .
Para livrar-se das meninas, o ‘tio’ lhes deu os chocolates e as mandou ir.
e iam alegremente, comendo seu chocolate, quando propôs.
-Vamos à roda gigante?
-Vamos! – concordou ela, batendo palminhas.
As duas foram andando até a fila da roda gigante.
-‘Tá gigante! – exclamou .
-A roda gigante? – indagou .
-Não, Não! – negou, apontando para a fila. - Mas a roda gigante também!
-Por isso o nome? –deduziu.
-Acho que sim... – raciocinou a outra.
As duas tiveram um breve momento de reflexão.
-Vamos pegar dinheiro de quem estiver no kami kase, ficando embaixo dele? – chamou .
-yeeep! – assentiu , correndo com a amiga até o kami kase.
***

-Eu não quero ir ao kami kase! – berrava – Eu tenho medo!
-Larga de ser frouxo, ! – ralhou , entrando na fila.
-Não quero! – reclamou.
-Cala a boca! Senta aí, ! – exclamou, entrando no brinquedo.
-Ui! – fez o garoto, próximo a eles. lhe mandou o dedo do meio.
-E o que a gente faz agora? – perguntou.
-Eu vou me divertir... Você vai gritar!
- Bora, bora! – apressava. – Já vai virar!
- Bicha? – disse.
- Quem? Onde? – parou embaixo do kami kase, procurando. – Cadê – disse antes de sentir algo batendo em sua cabeça e desmaiar.
- !– chamou, desesperada.
***

- Minhas baquetas! – exclamou, ao vê-las caírem.
tentou olhar para baixo.
- Acho que você matou alguém, cara!
- Jura? – sobressaltou-se o menino, olhando para baixo também, mas ficando enjoado pois o brinquedo estava de cabeça para baixo - Eram as minhas baquetas favoritas!
***

Juntou-se um bando de curiosos em volta das meninas e um segurança pegou no colo e levou-as para a enfermaria.
- Ela vai ficar bem? – indagou , preocupada para a enfermeira.
estava deitada em uma maca, ainda desacordada.
- Vai sim – tranqüilizou-a.
A garota sorriu com enlevo e foi até a maca.
- ? – chamou ela.
- Putaquepariuminhacabeçatadoendo! – balbuciou , muito rápido, despertando.
- Você ‘tá bem? – inquiriu .
- Anotou a placa? – panteou ela.
- Não... Mas estou com a arma do crime! – afirmou , com as baquetas nas mãos.
- Yeaar! – fez, comemorando – Vamos achar meu assassino.
se levantou.
- Você não tava com dor de cabeça? – perguntou.
- Já passou! – disse , e sorriu maleficamente. – Que foi?
começou a batucar na cabeça da amiga, que reclamou.
- Ai, cara... – preocupou-se. – Será que você matou ela?
- Valeu pelo apoio, cara! – fez ‘legal’ para .
Os dois já haviam saído do brinquedo e foram informados que uma menina levou uma baquetada na cabeça e foi levada à enfemaria.
- Vamos vê-la, né? –perguntou , indo para a enfermaria.
- Claro! – exclamou . – Quero minhas baquetas de volta!
- Sério, ! Se você batucar com essa baqueta de novo eu juro que a quebro! –ameaçou , andando pelo parque.
- Mas é tão feliz! – resmungou a menina, olhando para as baquetas.
avistou algo escrito em uma das baquetas.
- E o nome do assassino é... ... – lia , apertando os olhos, pra entender a letra. - !
-Vamos colocar um cartaz de ‘procura-se vivo ou morto’? – propôs , batendo palminhas freneticamente.
-Vamos! – assentiu feliz.Mas, então, parou. – ? E se ele for gostoso?
- E daí? Ele é um assassino!
- E se ele for muito gostoso? – bufou.
- ‘Tá, você pode ficar com ele! – ela disse. – Mas só se for muito gostoso!
- Ê! – comemorou. – Mas, ?
- Que foi? – bufou a outra.
- E se ele for feio?
- A gente continua com o nosso plano ‘vivo ou morto’!
- Mas se ele for feio e gostoso?
- ... – tentou se acalmar. – Vamos comer algodão doce, sim?
***

- Onde elas foram? – indagou para a enfermeira.
- Não faço a mínima idéia! – Sabem, elas falaram algo sobre ‘capturar o assassino’ – riu-se a enfermeira. - Eram muito piradas, sabem?
arqueou a sobrancelha.
- E as minhas baquetas?
- Estão com elas. – informou a enfermeira.
- Okay, vamos atrás? - perguntou.
- Claro! Você acha que eu vivo sem elas?
- Bom... Você está vivendo!
***

- Vamos treinar nossa mira pra atirar no assassino! – exclamou.
- Mas eu não quero atirar nele! – disse. – Só quero comer o meu algodão doce...
- E você vai deixar meu assassino a solta? – indignou-se .
- Mas ele não matou você!
- Mas ele tentou!
- MAS eu não quero...
Elas pararam em frente à barraca de tiro ao alvo.
- Ah! Que ursinho lindo!
rolou os olhos e comprou as fichas para o tiro ao alvo.
- Como se usa isso? – indagou , pegando na arma.
- Você acha que eu sei? –retrucou - Vou pro outro lado tentar acertar o ursinho lindo e fofo.
- Tá, né!
enrolou-se com as baquetas e atirou com a pistola.
- BALA PERDIDA! – berrou ela, vendo a pedrinha feliz acertar a bunda de um garoto.
- Outch! - gritou ele, afagando o traseiro.
- Soooooorry! – desculpou-se ela, passando a mão na bunda dele. – Er, desculpa de novo...qual é seu nome?
- ... –respondeu ele, indignado. – E seu nome, assassina?
- !
- Você é louca, garota? – indagou ele.
- Eu só não sei atirar! Já pedi as desculpas! – retrucou a menina.
- Então antes de atirar olhe pra onde mira! –ralhou ele.
- Você é muito ignorante! – opinou .
- Não sou nada! – retorquiu .
- É sim! – reforçou ela, apontando as baquetas para ele.
***

pegou a arma e atirou.
- Ai, droga! – exclamou, chateada. – Errei! Nhah, era meu último tiro! Eu queria tanto esse ursinho– e fez bico.
- Com licença... – alguém chamou-a.
- Oi! –ela se virou, dando de cara com um rapaz muito bonito.
- Quer ajuda? – ele perguntou. È claro que não ofereceria ajuda se ela fosse feia. O que não era, pelo contrário, era muito bonita.
- Ah, Obrigada! – agradeceu, sorrindo. –Mas não adianta, acabaram-se os tiros.
- Eu pago os outros. – ele disse.
- Sério? –surpreendeu-se. – Obrigada...er...
- ! – Ele respondeu, mirando com a arma. – E o seu? – Ele disparou acertando.
- ... –ela respondeu, vendo-o acertar novamente.
- Vai querer o que? – perguntou ao acertar o terceiro e último tiro.
- Ah! – ela começou a pular. – Eu quero o ursinho, tio! – disse ao moço da barraca.
- Esse? – ele perguntou dando o ursinho pra ela.
- É! – e se virou para . – Você tem boa mira!
- Year, baby, sou (?)
- É? Que...
- Não sou nada! – ouviram alguém gritar.
- É sim!
e chegaram perto deles.
- Ei! Eu conheço essas baquetas! – afirmou , apontando.
- Verdade! Não são suas, ? – assentiu .
- Então você é o assassino? – indagou , apontando pra .
olhava para os três, atônita.
- Assassino? – sobressaltou-se, . – Alguém morreu?
- Não – disse . – Embora você tivesse tentado me matar.
prendia o riso e abraçava um ursinho que tinha nas mãos.
- Poxa, , nem matar alguém direito você consegue! – zangou-se .
- É! – emburrou. – Você queria que eu morresse?
- Você também tentou me matar! – justificou ele.
- E só por isso você queria minha morte? – perguntou, ofendida.
- Eu quero as minhas baquetas. – intrometeu-se . –Tá difícil?
o ignorou e mordeu o lábio. ficou mirando e percebeu o quanto ela era bela. A garota também notou o mesmo dele.
- Sim! Se você tivesse morrido eu não estava com a bunda doendo! – argumentou.
- É assim? Eu te odeio! – ralhou ela, chegando perto dele.
- Eu também te odeio! – concordou ele, agarrando-a e beijando-a com gosto, e ela deixou as baquetas caírem.
Os dois estavam demasiadamente exaltados e se beijaram de uma maneira avassaladora. e olharam sem acreditar, atônitos.
- Se eles se odeiam assim, imagina se amassem?- riu-se .
- Baquetas! – gritou , pegando-as do chão.
- É, suas baquetas são legais... – disse, desanimada e sem graça.
- São... – concordou ele, também sem graça.
- Acho que eles não vão terminar isso tão cedo... – e apontou para e - Então eu acho que...Er...Tchau! – despediu-se ela, virando-se.
- ! – chamou . Ela voltou, correndo. – Hum... Vamos à roda gigante?
- Eu tenho medo.
- Eu te protejo.
- Mas você nem é meu namorado pra me proteger das alturas das rodas gigantes.
- Mas posso ser. – cortou-a, rindo. –Vamos!
Ele a puxou para a fila.
Ela continuou estática com o que ele havia dito. Entraram no brinquedo.
Toda vez que o brinquedo ia até o topo, ela abraçava o ursinho. Em dado momento o brinquedo parou na parte mais alta. Ela tremeu quando a cadeirinha balanço levemente.
- Não olha pra baixo – ele preveniu.
Eles se entreolharam. Ela abaixou a cabeça e ele com as mãos obrigou-a a olhá-lo. Ele aproximou o rosto e beijou-a.
- Então... -ele disse, encarando o beijo. - Posso?
- O que? – sorriu ela.
- Ser seu namorado que te protege das alturas gigantes das rodas gigantes?
Ela riu.
- É, acho que sim!
***
pausou o beijo, arfante. sorria, maroto.
- Ainda me odeia? – inquiriu a menina, mordendo o lábio e colando o corpo ainda mais no dele.
- Deixa eu ver... – analisou, mirando o corpo da garota, tocando-lhe os lábios com os dedos e sentindo o aroma almiscarado do pescoço dela - ...É, digamos que eu te odeie.
A menina sorriu com enlevo e pôs as mãos na nuca dele.
- E o que a gente faz? Nos odiamos! – provocou ela, mordendo o lobo da orelha esquerda dele.
- Já te disseram que amor e ódio são sentimentos muito parecidos? – indagou ele. – A gente pode ver qual dos dois é mais forte em nós.
- E como nós fazemos isso? – perguntou ela, maldosa.
entendeu o recado e contrapôs:
- Namora comigo e use sua criatividade!
- Feito! – assentiu ela. – Cadê o e a ?
- Pouco me importa –de os ombros, . – Te odeio, sabia?
- Eu também! – beijou-o com gosto.


Fim!


N/a: Okay. Aqui é a Leka, a maluca do ursinho de pelúcia. So... A tatá me mandou scriptar essa coisa aqui *chuta* e, bom, é provável que toda semana venha uma fic assim ¬¬ já que a gente tá produzindo bem. aliás, devem ser duas na próxima semana, so... aguardem e comentem. A gente loviá vocês. AH! Se puderem ler as outras fics linduscas que tão aí, a gente agradece e loviá vocês mais ainda XDDD okay, nada de comprar o amor.









+2 comentários
Rocío
facebook.com/rochi.jensen
rocioanto2014@gmail.com
200.55.36.98
Enviado em 18/08/2014 as 11:08 pm
Nossa, muito legal essa fic! adoreiiii

Selecionar comentário Andienatica
andienatica@hotmail.com
177.206.2.86
Enviado em 30/03/2014 as 1:29 am
Oi Leka, essa fic veio pra mim no aleatorio e acho que foi uma boa porque eu adorei ela, vou recomendar para as pessoas ai. Adorei mesmo, obrigada por fazer essa minha madrugada ficar melosa, bjs