já leram.


Pizza de McGuy


Aquela era uma das pizzarias mais famosas da cidade. O dia estava nublado com algumas nuvens densas no céu, mas aquele grupo de quatro amigas parecia não se importar muito com isso.
-Ela quer sim! –afirmou quando ofereceram uma pizza de brócolis com bacon para uma das suas amigas.
-Não! Não! –berrou , mas era tarde demais, o garçom já depositara uma enorme fatia da pizza que tinha um aspecto asqueroso e um aroma surpreendentemente agradável. –Você vai comer, !
-Você come! –interveio . –É competição, lembra? A melhor pizza ganha!
A única garota que estava inacreditavelmente calada até então resolveu fazer um de seus comentários mais costumeiros.
-, então eu já ganhei! Chama o garçom que eu vou fazer um pedido especial –e apontou para um garoto de cabelos cacheados, escuros e os olhos incrivelmente azuis. –Eu quero pizza de gostosinho da mesa ao lado! E faço questão do resto pra viagem!
As quatro riram calorosamente. manifestou-se:
-Já perdeu! Eu quero aquela covinha do loirinho com leite condensado!
alteou a sobrancelha, zombeteira, e replicou:
-Concordo com a parte do loirinho... Mas eu quero o ‘outro loirinho’, e definitivamente, eu ganho!
resolveu não mencionar que o garoto de cabelos quase raspados era o mais sexy em sua opinião e continuou comendo sua pizza de ba frita.
O menino parecia um tanto arrogante e presunçoso, e isso estava atraindo a atenção de em uma mistura de repulsa e desejo.
-? Terra chamando! –berrou , estalando os dedos na frente da amiga, na esperança de tirá-la do transe.
-Ahn? O quê? –balbuciou a rapariga despertando-se do devaneio.
-Perdeu alguma coisa na mesa dos hot’s? –implicou .
-Ih, viajou dude! –contrapôs a menina. –O que colocaram na sua pizza?
rolou os olhos e pausou-os em seguida na direção do menino que a encantara.
-Que perfeito, meu! –murmurou ela, inaudivelmente.
-Como? –indagou .
-Nada, nada.. –negou a outra.
-Sei... - suspeitou. A garota levantou a mão e chamou o garçom. –Me arruma aqueles números ali? –e apontou para a mesa dos garotos.
O garçom riu e foi até a outra mesa.
***

-Angelina Jolie ou Natalie Portman? –indagou Danny a Tom.
-Er... –o menino parece considerar as opções. –Kate Holmes!
Danny bateu o punho na mesa e olhou para Tom, indignado.
-Pára com isso! Pára de responder como Tom! Seja homem uma vez na vida!
Tom ria incansavelmente deixando seu sorriso a mostra, embora não gostasse de fazê-lo.
Danny mirou Harry, suplicante e vendo que este estava com os pensamentos vagando enquanto olhava a mesa ao lado. Resolveu então recorrer ao Dougie que entendeu seu pedido silencioso.
-Ah.. Natalie Portman! Eu seria o Anakin dela! –riu-se o rapaz.
Tom ainda ria, aparentemente para mostrar-se simpático para a mesa ao lado.
-Cara, pára com isso! –aconselhou Dougie.
-Isso o quê?- fez-se de desentendido.
-Isso de ser pavão! –retrucou.
Tom fez cara de nada, não entendendo.
-Pavão? –indagou Danny.
-É, ficar se exibindo pras fêmeas ao lado!
Tom fez uma careta. Harry olhou para Dougie e riu fracamente.
O garçom passou e depositou uma pizza de mussarela nos pratos de Danny e Harry que se distraíram a comer.
-Mas olha, Dougie! –Tom reclamou. –Garotas gostosas!
-É... Mas se você ficar parecendo um pavão, elas vão achar que você quer uma pavoa, não elas!
Danny e Harry quase engasgaram com a pizza.
-Boa teoria! –elogiou falsamente Harry, erguendo o polegar.
-Se quer olhar para as meninas faça discretamente. Assim como o Harry! –alfinetou Dougie.
-Acho que devemos falar com elas! –opinou Danny.
-Tá chapado? –sobressaltou-se Harry. –Tinha alucinógenos na sua pizza? Aquelas garotas nunca olhariam pra nós. –e pousou o olhar em . –É loucura.
Os outros três assentiram e voltaram a atenção para as suas respectivas pizzas.
Eles ouviram alguém limpar a garganta e se depararam com o garçom.
-Com licença... –O garçom se curvou entre Danny e Harry fazendo uma mesura teatral. –As meninas da mesa ao lado estão pedindo o telefone de vocês.
Danny abriu um sorriso vitorioso.
-Er... Obrigado. –Harry disse. –Deixe que eu resolva isso.
O garçom acenou afirmativamente e saiu em direção à cozinha.
-Viu? –Tom perguntou. –Ser pavão não é tão mal assim!
Harry riu e se levantou.
***

-Hey!Hey!Hey! – quase gritou. –Ele foi embora e não trouxe telefone! –ela disse, apontando pro garçom.
fez bico.
-Pooooooxa... –ela resmungou. –Só porque eu queria...
-Todo mundo quieto! – disse. –O bonitão da tá vindo aí!
engasgou com a coca-cola que bebia.
-Mas hein! –disse.
O garoto se aproximou da mesa, encostou-se nela e coçou o cabelo.
-Quem pediu meu telefone? –indagou, olhando significativamente para .
-, ele é o que sobrou pra você! – disse, alegremente.
Ele franziu a testa. Era o resto.
-Mas eu não pedi nada! –indignou-se a garota, corando.
-Pega logo o telefone e não reclama! –exigiu, .
-Ah, okay... –ela pegou o papel. –Obrigada hum... –e abriu uma parte que tinha o nome dele –Harry.
-De nada... –ele disse, ainda estranhando. –Eu vou voltar... –ele apontou pra mesa.
-Não! –exclamou , de imediato. –Você não vai a lugar algum!
Harry olhou para ela, alteando a sobrancelha e inquiriu:
-Não?
-Er.. Não! –reforçou . –Pelas rugas do Yoda, eu preciso do telefone do covudo.
As três riram. Harry sobressaltou-se:
-Do Tom?
-Deve ser... –deu de ombros a menina.
-Por que vocês não se sentam conosco? –propôs.
-Jura? –sobressaltou-se . –A gente pode?
gargalhava alto. Estava nervosa. Ela sempre ficava nervosa nessas situações.
-Vamos? –apressou-as Harry.
foi a primeira a se levantar.
***

-O que eles tão falando? –Dougie perguntou.
Danny deixou a cabeça tombar para o lado em uma tentativa frustrada de se ter o melhor ângulo para leitura de lábios.
-Não! –Tom gritou. –Essa é a minha Harry! –Tom tentou acenar, informando para ele ficar longe da garota que ele escolhera.
-Hum... –Danny agora mantinha a boca aberta. –Acho que ele não quer a sua garota não, Tom. Mas ela...
Tom choramingou.
-Elas estão rindo demais... –opinou Dougie.
-Eu vou matar o Harry! –Tom exclamou. –Hey! Por que elas estão se levantando?
-Não sei... –Danny soltou.
-Eles estão vindo pra cá! –Dougie disse, animado.
-Ai, meu deus! –Tom falou, indo esconder a cabeça embaixo da mesa.
-Cadê o pavão agora? –alfinetou Dougie.
Tom estava com náuseas.
-Vou vomitar. –anunciou, correndo até o banheiro.
-O pavão está grávido? –indagou Danny.
-O pavão é frouxo! –zombou Dougie.
-Cadê o Tom? –Harry perguntou, chegando a mesa.
-O pavão foi ao banheiro. –Danny disse.
-Pavão? –uma das meninas perguntou.
-Longa história... –Harry disse. –Esses são Danny, Dougie e o covudo é o Tom.
empurrou .
-Ah!..er … er…Eu sou a ... Essa é a , a e a... a...
-? –completou , rindo, sem tirar os olhos de Dougie.
As quatro cumprimentaram os meninos com beijos na bochecha e sentaram-se.
-Quem queria meu telefone? –quis saber Dougie, curioso.
ergueu o braço, timidamente. Dougie sorriu, satisfeito.
-Eu quero meu covudo –resmungou . –Posso buscá-lo no banheiro, Harry?
Harry arqueou a sobrancelha.
-Pode!
bateu palminhas e se levantou.
-E o telefone, Danny? –lembrou . –Eu ainda quero o teu!
Danny olhou-a, estupefato.
-O telefone, o endereço, carteira de identidade. O que você quiser, babe! –galanteou o rapaz entre risos, anotando seu n° no guardanapo.
-Olha que eu cobro hein? –afirmou , pegando o papel e dando um beijo.
-Hum... Ela é assim sempre ou só em ocasiões especiais? –Harry perguntou se direcionando a .
-Quem? A . – inquiriu. Ele concordou. –Maluca. Sempre me faz passar vergonha.
-Quem? – se intrometeu, fugindo da mão de Dougie na sua perna.
-A . –respondeu , fofoqueira.
-Só prestando atenção na conversa, né? –panteou Harry.
nem se importou e continuou a conversar com Danny.
***

foi andando até o banheiro, saltitante. Olhou para os lados e entrou no banheiro masculino.
A menina suspirou, aliviada ao notar que apenas Tom estava no banheiro.
-Hey! –berrou ela ao menino que lavava o rosto. –Fugiu pra não me dar seu número?
Tom engasgou. Estava nervoso.
-Vo-você que que-queria meu telefone? –gaguejou ele. –Na-não era o Harry?
-Bem... –ela pareceu considerar a hipótese. –Sorri.
-Ahn?
-Sorri! –reforçou ela.-Vai!
Tom sorriu timidamente, mostrando sua covinha.
-Sim, sim... É você mesmo, bobo! –afirmou ela. –O covudo!Prazer, .
-Covudo? –sobressaltou-se em uma mistura de pânico e divertimento.
-Não disfarça e me dá logo teu telefone. –mandou .
-Só com uma condição... –disse ele.
-Qual? –inquiriu ela.
-Você vai ter que aturar uma sessão maçante de Star Wars lá em casa! –intimou ele.
-Há! Se ferrou! –gritou ela. –Star wars é minha série favorita! –e deu língua.
-Então você aceita? –desacreditou ele.
-Claro, covudo! Vamos?
***

-Eu não vou sentar no colo de ninguém! – bateu pé em frente ao carro.
Com a insistência de Tom e eles encomendaram dez pizzas e resolveram se dirigir à casa que os meninos moravam. Todos já estavam dentro do carro, menos ela. Tom dirigindo, no carona. No banco de trás, e estavam sentadas nos colos de Dougie e Danny, respectivamente, e Harry estava sentado o mais perto da porta, esperando impacientemente, parar de drama.
-Então por que não vai de ônibus? –Harry perguntou, já irritado.
se assustou, por um momento, mas logo retrucou:
-Ou quem sabe eu nem vá, já que minha presença não agrada! –disse batendo a porta e se afastando do carro.
Ao mesmo tempo, bateu a mão na maçaneta, e tentaram deixar os colos dos meninos.
-Onde você pensa que vai? –Tom perguntou, tentando segurar a menina pela coxa.
-Você acha que a gente vai deixar nossa amiga andando sozinha de noite? – disse.
Dougie segurou .
-Você não vai a lugar algum!
Danny empurrou Harry contra a porta.
-Resolve isso!
Harry bufou, saindo do carro, antes dele partir.
-? –chamou.
***

-Liga o carro Tom! –mandou Danny. –Antes que elas fujam!
-Sim sr.! –obedeceu Tom, ligando o carro.
Dez quadras após, eles pararam.
-Chegamos? – perguntou, obtendo um aceno afirmativo de Dougie.
-Mas já? –revoltou-se .
-Eah... –assentiu Danny.
fez bico. alfinetou:
-Bem, , eu sei que você quer ficar no colo do Danny, e...
A garota sorriu.
-Claro, né? –surpreendentemente ela concordou.
Danny estava sem graça, mas comentou:
-Se quer ficar aqui eu nem ligo, sabe?
-Ok, então! –ela concordou e ele soltou uma exclamação muda.
, Dougie, Tom e entraram na casa, deixando-os no carro.
***

Harry correu para alcançar o passo da garota.
-! espera!
Ela parou, voltando-se pra ele.
-Pra quê? Pra ouvir você dizer novamente o quanto minha presença é adorável?
-, desculpas...Eu... –ele respirou pesadamente, passando a mão pelo cabelo.
balançou a cabeça, negativamente.
-Eu vou pra casa.. –ela disse voltando pra sua caminhada.
-Porque você não diz logo que não quer ficar comigo?
Ela parou, de repente e voltou até ele, parando alguns centímetros dele.
-Vo... Você demonstrou isso o tempo todo! –ele disse, sem acreditar muito nas suas próprias palavras.
-Desculpe-me por não me jogar em você, então! –e virou-se novamente agora, fazendo sinal para o ônibus.
-Droga! –exclamou, começando a andar em direção à casa.
***

Havia um silencio constrangedor dentro do carro. Danny olhava para que olhava para danny que olhava chão e depois pra retomando o ciclo.
Subitamente a garota começa a rir.
-Que foi? –ele indagou, sem graça.
-Você - ela respondeu.
-O que tem eu? –sobressaltou-se o rapaz assustado.
-Você é lerdo. –e riu.
Danny fitou-a na esperança de saber se o comentário fora ou não um elogio, mas a cara da menina estava indecifrável.
A garota gargalhou mais uma vez.
-O que foi agora?
Danny parecia levemente aturdido.
-Você é engraçado, Danny... –ela disse por fim. – Você não tem noção do que fazer com uma garota quando estão sozinhos.
Ele olhou mais uma vez para ela com um olhar indagador, mas dessa vez ela completou:
-Isso é muito sexy.
Agora ele sorria. E não era um sorriso qualquer. Era um sorrisão infantil e sexy ao mesmo tempo. Algo que só é possível quando se trata de Danny Jones.
mordeu o lábio e esse foi o sinal que bastava para que Danny chegasse um pouco mais perto dela no banco. Ele pegou a mão dela e entrelaçou os dedos. foi olhar para o banco, mas ele levantou o rosto dela com a outra mão;
A menina pegou uns cachinhos do cabelo dele e começou a afagá-los.
-Cara, eu amo teu cabelo...
Danny sorriu mais uma vez e chegou seu rosto para perto do rosto dela, cerrando seus lábios nos dela. A garota ficou um pouco surpresa, mas abriu a boca para que ele pudesse explorá-la com a língua.
Ela desceu uma das mãos pra nuca dele e a outra apoiava-se no banco do motorista. Danny, por sua vez colocou uma das mãos nas pernas dela e a outra passeava pelas costas da menina.
Harry bateu no vidro do carro.
-Entrem logo! –mandou ele, entrando em casa em seguida.
Danny bufou pesado e quando pôs a mão na porta puxou-o para si, mordendo o lóbulo de sua orelha.
-Eu estava errada. –sussurrou ela fazendo-o se arrepiar. –Você sabe exatamente o que fazer...
Ele sentiu as bochechas queimarem e abriu a porta, saindo em seguida com em seu encalço.
***

Dougie, , e Tom arrumavam alguns colchões no chão da sala para a maratona star wars.
-Tom, você vai me emprestar uma roupa, né? –a pergunta de soara como uma afirmação.
Já passavam das sete da noite, e as meninas teriam de dormir lá.
-Depois eu te empresto... –disse ele, rindo. –cara, vocês são loucas.
-Somos? –inquiriu .
-Claro! –concordou Dougie, mais para dar uma opinião do que para apoiar Tom, já que não entendera o comentário.
-E por quê? –quis saber .
-Vocês nos conheceram hoje e já vão dormir aqui... –explicou Tom.
Dougie completou:
-Nós podíamos ser serial killers!
As duas riram.
-Serial killers? –repetiu , incrédula.
-É po… -confirmou Tom. –Serial killers que têm como objetivo matar freqüentadores de pizzaria e viciados em star wars.
Dessa vez se manifestou:
-E se for o contrário? E se vocês estiverem levando pra casa quatro ninfomaníacas obcecadas por garotos gatos da mesa ao lado da nossa. Faria mais sentido já que nós quem pedimos os telefones.
Um momento de silêncio foi feito.
-Cara, eu to com medo dela... –confessou Dougie, apontando pra e se escondendo atrás de Tom.
-Eu não! –afirmou ele. –Isso me atrai. Eu sempre tive quedas por ninfomaníacas.
-E eu por serial killers! –completou .
-Imaginem os filhos dos dois... –panteou , com fingida preocupação.
N/FletCHA:Até que um serial killer fletcher não seria de se jogar fora... xD
Dougie gargalhou.
Harry entrou, batendo porta.
-Não consegui convencê-la... –ele disse sem esperar comentários e subindo as escadas em direção ao seu quarto.
e Danny entraram e se depararam com os quatro com caras de nada.
-O que aconteceu? –indagou . –E cadê a ?
-ela não quis vir... –explicou Dougie.
-O Harry ficou mal, dudes. –Tom disse.
Danny olhava para a escada, querendo que Harry descesse. olhava para a porta, esperando que a amiga entrasse gritando: Primeiro de abril!
Mas não aconteceu.
-Vamos ligar pra ela, dudes! –propôs .
***

Ela chegou em casa largando a chave e o casaco no primeiro lugar que viu. Deixou a bolsa em cima da mesinha e passou direto para o banheiro.
-Você é uma idiota! –disse para si mesma, se olhando no espelho.
Lavou o rosto e voltou para a sala. Jogou-se no sofá, colocando os pés na mesinha de centro, próximo a bolsa.
-Droga! –exclamou –eu fiz tudo errado! –e jogou a cabeça com força contra o sofá.
Num lapso ela se lembrou do papel que Harry lhe entregara, e foi pegá-lo. Desdobrou-o e abriu um sorriso enquanto lia. O telefone tocou e ela atendeu.
-? –ela ouviu dizer.
-Oi?Que foi? – pulava do outro lado da linha apontando pro telefone.
-Nada! To indo pra aí. –e desligou.
-Tá né... olhou pro telefone, agora mudo. –Ela disse que tá vindo pra cá.
-ela sabe chegar aqui? –Danny perguntou.
Todos deram de ombros e foram assistir star wars.
Meia hora depois, todos concentrados no filme. Tom mantinha o braço em volta dos ombros de , que pulava animada a cada cena, arrancando risadas do garoto. e Dougie haviam desistido de competir com a animação de Tom e e agora se ocupavam em cutucar formigas com varetinhas do jogo que estavam jogando há poucos minutos antes. já havia parara de assistir e no momento se aproveitava da inocência de Danny, fingindo dormir pra ganhar cafuné.
Harry descia as escadas quando a campainha roçou. Tom já estava se levantando quando o viu.
-Atende aí, dude! –ele pediu.
Harry deu de ombros, se perguntando quem bateria a porta aquela hora da noite. Será que aqueles gulosos haviam pedido mais pizzas?
Ele seguiu até a porta e girou a maçaneta, deparando-se com uma que mirava os cadarços do all star, sem graça.
-O- oi? –ele gaguejou, atônito. –O que você está fazendo aqui?
deixou a boca cair e girou os calcanhares novamente.
-Não de novo! –Harry segurou-a pela braço com firmeza. Não vou deixá-la ir dessa vez. Pode entrando!
A menina não disfarçou o sorriso e entrou. e viraram-se abruptamente e berraram em coral de vozes:
levantou-se na hora junto com as duas para abraçar a amiga.
-Como? Você! Amiga! –exclamou , incrédula.
-Fala alguma coisa, ! –mandou Harry.
-Surpresa? –tentou a menina.
Danny olhava para curioso.
-Você não estava dormindo?
-É! –mentiu ela. –Eu acordei com as meninas gritando.
e não a contrariaram.
havia contado que Harry deixara o endereço no papel.
-Cara, você é quase tão espeto quanto eu! –elogiou Danny.
-Sorte dele não ser esperto como você! –corrigiu Tom. –Porque a não estaria aqui.
Harry gabou-se por um breve momento.
-Voltemos ao filme? –implorou .
-Isso! –concordou Tom.
-Ah, meninas.. –disse . –Trouxe roupas!
-eu ainda quero as do Tom! –afirmou de imediato ao ver a cara que o menino fizera.
-Oh, exploração! –resmungou ele. –Vou cobrar, hein?
-Eu pago! –disse a menina.
Todos na sala gargalharam, maliciosos. corou.
-Quer dizer.. er.. Esquece... –desistiu.
Todos pularam nos colchões e voltaram ao filme.
Quando a primeira trilogia acabou, estava dormindo de verdade, Dougie e brincavam de cama de gato, Harry e tentavam conversar baixinho sobre várias reclamações de silêncio de Tom e que ainda assistiam empolgados.
-Gente... – chamou entre um bocejo –Vamos brincar?
-Brincar de dormir? –indagou Dougie, esperançoso.
-Nop! –negou ela. –Brincar de coisinhas divertidas! –e deu uma piscadela.
-Eu tenho um vibrador lá em cima. –panteou Dougie.
Danny olhou para Dougie com raiva e ameaçou bater no garoto. deu língua.
-Não é disso que eu to falando! –ela reclamou. –To falando de algo como “eu nunca”!
-Ah! Eu nunca! – deixou de prestar atenção no filme pra prestar atenção nas amigas.
-Vamos? – insistiu.
-Por mim... –Harry deu os ombros.
Tom olhou da Tv pra e por fim, desligou-a, sentando-se ao lado da garota.
-Danny... Pegue as bebidas! –mandou Dougie.
Danny assentiu e voltou com garrafas de tequila, rum e vodka.
-Hum... Bom... –concordou Tom dividindo cobertor com .
-Eu começo –anunciou Danny, abrindo a garrafa.
O menino pigarreou, pedindo atenção.
-Eu nunca beijei a . –e tomou um gole, na esperança de não haver manifestações.
-Passa a garrafa –pediu para a surpresa de todos. –Qual é! Nós estávamos bêbadas! –justificou, sem graça.
Todos riram. pegou a garrafa.
-Eu nunca fui à uma sex shop. –e tomou um gole.
Com exceção de Tom, todos beberam.
-Não acredito que você nunca foi à uma sex shop! –ralhou .
-Eu estava esperando a companhia adequada. –e pegou a garrafa, enquanto dava uma piscadela pra garota.
-Eu nunca fui pra casa de alguém no primeiro encontro. –disse ele, sem beber.
, e beberam da garrafa e a última foi entregar a .
-Não. Eu nunca fui. –teimou.
-Não, né? –ironizou . –E isso é o que?
-Isso? – perguntou. –Não é um primeiro encontro! –Harry cruzou os braços, olhando pra ela. –Que foi? Eu fui pra casa e voltei!
-Então... O nosso primeiro encontro não deu certo? –perguntou Harry.
-Esquece aquilo... –ela pediu.
-Esqueço. Mas aí, esse seria nosso primeiro encontro, tecnicamente.
Os outros acompanhavam a conversa como se fosse um jogo de ping pong.
-Mas...
-Bebe, . –Harry tirou a garrafa da mão de e deu à garota.
-Droga! –ela bebeu, a contragosto. –Eu estava quase invicta!
Todos riram.
-Bom... er.. – continuou –Eu nunca transei nunca carro. –riu sem beber e passou para , que estava quase xingando. Todos os meninos beberam. O último foi Harry.
-Eu nunca bebi até perder a noção das coisas. –disse ele, bebendo em seguida.
Todos beberam, menos, mais uma vez, Tom.
-Alguém tem que ser sensato pra dirigir e levar os bêbados pra casa, não é? –justificou-se.
-Ele não se diverte... –mencionou , dando os ombros.
Tom pronunciou-se:
-Eu nunca quis transar com alguém no primeiro encontro. –e olhou significativamente para , enquanto tomava um gole.
A garota pediu a garrafa sem desviar o olhar e tomou um gole também. Dessa vez, sem exceções, todos beberam.
pegou a garrafa.
-Eu nunca deixei minha calcinha na casa de um garoto. –e tomou um gole.
Danny pediu a garrafa. Todos olharam pra ele, intrigados. Ele bebeu.
-Que foi? –ele perguntou.
-Você já deixou tua calcinha na casa de um garoto? –inquiriu , atônita.
-Ué? Não servia o contrário? –quis saber Danny. –Não servia boxer?
-Você já deixou sua boxer na casa de um garoto? –assustou-se Dougie, afastando-se do amigo, zombeteiro.
-Não! –bufou Danny. –Esquece, vai?
pegou a garrafa.
-Eu nunca quis transar com nenhuma pessoa dessa sala... –e bebeu.
A garrafa rodou o círculo de pessoas mais uma vez.
-E aí, ? –Dougie perguntou. –Já é?
-Já ERA!- Tom respondeu, abraçando a garota, que deu língua.
-Ah, droga! –reclamou Dougie, levando um tapa de . –Hey!
-Já é ou já era no banheiro agora, Dougster? –propôs , demasiadamente alcoolizada.
Todos se surpreenderam.
Dougie levantou-se, em um sobressalto:
-Opa! Só se for agora!
Os dois foram pro banheiro.
-O que uns copos de vodka não fazem... –riu-se .
Harry deu os ombros.
-Tô com sono.. –bocejou Danny. –MUITO sono...
-Que pena! – disse, levantando e subindo as escadas.
Danny mirou-a por um momento.
-Vai lá seu lerdo! –mandou Tom.
-Eu?
-Não... O Harry! –ralhou , impaciente com a lerdeza do rapaz.
Danny levantou-se e seguiu-a.
-Tom, antes de voltarmos ao filme, eu posso ir ao seu guarda roupa pegar algo pra vestir? –pediu ela.
-Olha a exploração...¬¬ -riu-se ele. –Vai lá!
foi a procura do quarto de Tom.
O garoto ligou a TV e voltou a assistir o filme. Havia um silêncio constrangedor entre e Harry.
-Tom.. Por que você não vai ajudar a ?- propôs .
O garoto assentiu e subiu as escadas em direção ao seu quarto, deixando-os a sós.

entrou no quarto de Danny e acomodou-se em uma macia cama de lençóis vermelhos. Na cabeceira havia uma foto de Danny pequeno. Os cabelos de um tom escarlate, os olhos azuis intensos.
-He-hen.. –pigarreou Danny, entrando no quarto.
-Danny, você era tão lindo quando pequeno! –elogiou ela.
-Não era nada! –negou ele.
-Era sim! –reforçou ela, e logo depois panteou. –Pra você ver como as coisas mudam...
Ele fez careta e deitou-se sobre ela em cima da cama, fazendo cócegas.
se contorcia de tanto rir.
-Pára! Pára! –berrava ela.
-Então fala: Danny, você é o mais lindo de todos! –mandou ele, sem parar com as cócegas.
-Jamais! –resistiu ela. –Pára Danny!
-Não! A não ser que você diga! –condicionou ele.
-Não, Danny!
-Fala!
-Não!
-Agora!
-Ok.. Você é o mais lindo!
-Eu não ouvi direito!
-Você é o mais lindo –gritou ela. –O mais sexy, e o que tem a bunda mais hot!
Ele parou com as cócegas:
-Sério?
-Não! –ela negou, desvencilhando-se dele e correndo feito criança.
Danny logo alcançou-a, pressionando-a contra a parede.
-Danny, o que você está fazendo? –inquiriu ela.
Ele sorriu da forma mais doce que alguém pode sorrir, deixando-a entorpecida. Ele roçou os narizes, e indagou:
-Eu sou o mais lindo de todos?
Ela assentiu e ele lhe deu um selinho.
-O mais sexy? –ele continuou.
-Com certeza! –afirmou ela, recebendo outro selinho.
-E com a bunda mais hot?
Ela parou por um instante e sorriu, maldosa.
-Deixa eu checar... –e apertou a bunda dele. –A mais hot das hots.
Danny beijou-a, pressionando ainda mais seu corpo ao dela. Ele aproveitou a posição para tirar ambas as blusas. pulou no colo dele, e em seguida ele deitou-a na cama, despindo-a por completo.
Dougie pressionou contra a porta do banheiro, ainda do lado de fora.
-Hey! –ela reclamou, mas desistiu ao senti-lo beijar-lhe o pescoço.
Ele abriu a porta, empurrando-a para dentro. Ele se virou para fechá-la enquanto sentava na pia, mantendo as pernas juntas.
Ela riu da dificuldade que ele teve para beijá-la àquela altura. Tanta dificuldade que conseguiu apenas dar um selinho.
-Você tá muito espertinho, sr. Poynter...
Ele apoiou as mãos nos joelhos da garota, agachando e apoiando o rosto nas mesmas.
-Desde quando você sabe meu sobrenome?
Ela corou.
-desde que eu olhei sua carteira.
-Ah, é? –ele riu. –O que mais você achou lá?
Ela levantou a mão, contando os itens nos dedos.
-Além do seu nome, três cartões de crédito, cinco notas de dez, uma conta de água vencida e..- ela levou a mão ao bolso da calça e tirou uns pacotinhos de lá. –Uma camisinha e Katchup.
Dougie sorriu.
-Isso é um convite? –ele perguntou.
-Entenda como quiser.. –ela sorriu.
Ele abriu um sorriso maior ainda. Se levantou e a puxou mais para perto e começou a beijá-la novamente, começando pelo pescoço.
rasgou o pacotinho de camisinha e por descuido, deixou-o cair na privada.
-Opa! –ela disse.
-Esquece ela e pega o katchup! –ele mandou, antes de beijá-la.
futucava o closet de Tom a procura de uma boxer para vestir.
-Uhm.. Essa! –e apontou para uma boxer quadriculada cor de abacate. –Ai, que blusa lindaaa! –e pegou uma blusa cinza da NASA.
A garota vestiu a roupa e quando ia sair deparou-se com Tom, rindo da cara dela.
-Hey! –ela exclamou.
-Bela camisa! –elogiou ele.
Ela olhou pra seu corpo.
-É.. Linda não? –panteou.
-Minha favorita. –ele disse.
-Quer usá-la? –provocou , mordendo o lábio.
Tom ficou olhando para ela, sem entender. bufou, deitando-se na cama.
-Eu pensava que só o Danny era lerdo... –e ficou de bruços, olhando Tom aproximar-se pelo espelho e deitar-se por cima dela, mordendo a orelha esquerda.
-Eu apenas demoro pra acreditar nessas dádivas divinas. –e sorriu, mostrando sua covinha e afundando o rosto no pescoço da garota, fazendo-a soltar um exclamação muda.
virou-se para ele, encaixando os corpos. Os lábios não se tocaram até então. tirou a blusa do menino, ficando sem ar ao mirar seu abdômen contraído e seu peito, onde jazia uma tatuagem de estrela simplesmente perfeita. Tom tentou-a beijá-la, mas ela desvencilhou-se.
-Hey! –ele reclamou, enquanto a menina ria.
-Que feio, garoto! Querendo me beijar é? –panteou ela.
Tom sentou-se sobre ela, prendendo os braços com as mãos.
-Eu não quero! Eu VOU TE BEIJAR! –afirmou ele, chegando seus lábios para perto dos dela.
Tom mordeu o lábio inferior dela, e ela abriu a boca para ele colocar a língua, mas ele hesitou, afastando os lábios.
-Quem quer me beijar agora? –gracejou ele.
-Isso não vale, ow da covinha! –e deu língua.
Ela aproveitou a distração dele para escapar da cama. Tom foi atrás dela, pressionando-a contra o closet e cerrando os lábios nos dela, beijando-a enfim. Era difícil saber qual dos dois movimentava a língua com mais desejo. Ele tirou a blusa da NASA e desceu os lábios pelos seios dela, ainda cobertos pelo sutião. abriu a porta do closet e entrou com ele.
-Sabe... Tem coisas muito interessantes aqui dentro... –opinou ela, virando-se e abrindo uma caixa.
-Tem é? –ele inquiriu.
-Uhum.. –assentiu a menina, pegando um pacote de preservativos e mostrando para ele. –Tipo isso...
O garoto gargalhou.
-Você quer aqui? –desacreditou ele.
-Por que não? –gracejou ela, beijando-o.
estava enrolando o cabelo com o dedo e Harry olhava para ela. Bufou.
-Por que você voltou?
Ela abraçou os pés e se encolheu no sofá.
-Eu não deveria?
-Não foi isso o que eu perguntei. É que bem.. você volta.. e.. todo mundo some.. e a gente fica nesse silencio contrangedor.
-Não estamos em um silencio contrangedor.
-Você me entendeu...
Ela confirmou com a cabeça e encolheu os ombros.
Ele acariciou os cabelos dela.
-Por que você é tão complicada?
Ela deu os ombros e bocejou.
-Você também não é dos mais fáceis de se lidar...
-É, eu sei.. –ele concordou. –Talvez a gente se mereça, né?
Ela riu. Harry beijou o pescoço da garota levemente. fechou os olhos e suspirou, virando o rosto em direção ao dele, para beijá-lo.
-Garota complicada, você me ganhou... –ele disse em meio a um beijo.
-Garoto complicado, vamos descomplicar um pouco as coisas por hoje?
-Como?
Ela se levantou do sofá, andando até a escada. Virou o rosto e deu uma piscadela.
-O caminho do seu quarto é muito complicado? –ela indagou.
Ele gargalhou, levantando-se e andou até ela, prendendo-a contra o corrimão.
-Não é muito não... –disse aproximando os rostos. –Mas a gente pode dar uma complicadinha, sabe? –e beijou-a.
-Eu prefiro complicar bastante... –ela soltou assim que ele encerrou o beijo.
Ele gargalhou, a fez subir um degrau.
-Tá complicado o suficiente pra você? –perguntou.
-Complica um pouquinho mais, vai?
-A gente complica mais no quarto, baby... –e colocou-a no colo.
-Ai! – reclamou saindo do quarto de Dougie, vestindo a camisa que ele usara na noite anterior. Desceu as escadas e se jogou no sofá. Não demorou muito para que aparecesse para perturbá-la.
-Noite foi boa hein?-ela perguntou e fez cara de nojo. –Foi ruim assim?
-Tô enjoada...
arregalou os olhos.
-MAS JÁ? –ela se desesperou. –Eu vou acordar as outras e nós vamos ao hospital.
-Não é nada..
-NÃO É NADA? –ela berrou. –Um bebê é alguma coisa! –e subiu as escadas.
Viu e Tom em um dos quartos, embolados em algumas cobertas. Ela pulou em cima da cama:
-!
-Não, Tom! Eu to cansada... Chega! –murmurou, ainda desacordada.
A amiga parou de pular , em choque. Deu um chute na barriga da outra, de leve.
-?
-Hum? Hein? –a garota abriu os olhos e se levantou. –Ah, é você? Que foi?
-A tá grávida! – voltou a pular –Por que ele não acorda? –e apontou pra Tom.
-Pregado.. repete a primeira parte que eu não entendi.
-..GRÁVIDA.
arregalou os olhos.
-Mas..
-Vamos ao hospital! Se arruma que eu vou acordar a . –e saiu do quarto.
Faltavam apenas duas portas. Uma levaria a sua amiga. Fez unidunitê e abriu-a. A cena que viu foi fofa.
-Own!
Harry e estavam abraçados e cobertos apenas por um lençol. O garoto acordou com o barulho da porta. Ele acordou , que corou levemente e abriu os olhos.
quando percebeu a presença da amiga, se sentou ainda se cobrindo com o lençol.
-Emergencia. Se veste. –disse a outra.
-Mas...
saiu e fechou a porta, voltando à sala, onde as amigas lhe esperavam.
Tom chegou cambaleando na cozinha e encontrou Danny e Harry tomando café.
-Mal cara? –Danny indagou, vendo o amigo mancar até a mesa.
-Porra, descobri quem inventou as posições do kama sutra... –respondeu ele, fazendo cara de paisagem. –Cadê elas?
-Não sei e não estou preocupado –deu de ombros Harry. –A tem meu telefone e vai me ligar.
-Ui! –afeminou-se Danny. –Parece ter tido uma noite boa hein?
Harry tentou responder, mas Dougie desceu berrando cheio de manchas vermelhas pelo corpo.
-Eu vou morrer! –ele choramingou, antes de se jogar no chão.
Os outros três se entreolharam.
-Alguém chama a ambulância? –gritou Tom, antes de sair correndo em direção ao amigo, para levantá-lo. E, em poucos segundos aquela casa virou um caos.
-Eu nem me despedi do Harry direito.. –reclamou .
-Ih nem vem –retrucou . –Você e a têm telefone, a tem o bebê –e riu –e eu? O que eu tenho?
-Experiência pra criar novas posições pro kamasutra? –tentou .
teve um breve devaneio da noite anterior.
-é uma boa resposta! –opinou .
-Quero um banheiro pra vomitar! –disse , parando o ônibus.
-Nada de pânico! Isso não é um treinamento! –berrou Tom.
-O Dougie vai morrer! –gritou Danny.
-Dougie!- Harry berrou.
-A luz... –ele balbuciou.
-Não siga a luz, Dougster! –Harry mandou.
-Ela é do mal! –Danny concordou.
-Não vá para o lado iluminado da Forçaaaaa –implorou Tom.
Ouviram a sirene. Harry pegou Dougie no colo e entrou na parte de trás da ambulância, tirando os enfermeiros que reclamavam que só podia ir um dos garotos. Tom foi dirigir o carro.
-Pode tirando essa bunda gorda, fedida e peluda daí –ele disse em uma voz monótona como se tentasse hipnotizar o enfermeiro.
-Tom, você não é o Obi-wan! –reclamou Dougie.
-Meu amigo já está delirando –disse Tom. –Ele está indo para o lado iluminado da Força e eu vou impedir. –o motorista saiu, e o menino sorriu vitorioso.
-Anda logo, Tom! –Danny gritou. –Eu não vou conseguir mantê-lo consciente.
Tom ligou a ambulância, a sirene e saiu subindo nas calçadas.
-Acorda desgraçado! –Harry gritou.
Danny subiu em cima da maca, um pé em casa lado de Dougie, puxou-o pela blusa, quase fazendo-o sentar-se e sacudiu-o.
-Não siga a Luz. Não siga a Luz!
-Não se preocupe Danny. Minha a minha avó me espera com um bolo de fubá! –disse Dougie.
-Nãããããão! –Danny exclamou.
-O tom faz um bolo de fubá pra você! –Harry falou.
-Eu o que?
-Ali! Ali! –apontou . –Hospital!
, em uma cena cinematográfica, saiu correndo para o outro lado da rua, gritando “banheirooooooo”
Uma ambulância dobrou a esquina no mesmo momento e atropelou .
(N/ Flet-CHA:E foi assim que morreu.
Ok, ela não morreu, mas eu não resisti e fiz o comentário. Direitos tá?)
-!-berrou , indo até a amiga, que estava sentada no meio-fio, de joelhos ralados, enquanto as outras foram xingar o motorista.
-Seu babaca! –berrava . –Você matou meu sobrinho!(?)
Tom saiu do carro de ambulância e os garotos saíram com Dougie.
-Tinha que ser o Tom! –ralhou . –O que aconteceu com o futuro papi?
-Tá com alergia.. –explicou Danny.
-Alergia? – perguntou, olhando pras manchas na pele de Dougie. –Isso é katchup, toma banho não é? Seu porco!
Começou-se uma discussão e levaram até o hospital. Não se viu Dougie.
-Baby, você é muito barbeiro... –panteou , do lado de fora do hospital. –Eu queria tanto uma afilhado...
-Own.. –compadeceu-se, Tom. –Um filho não serve não?
-Não tão cedo, cher... –afirmou rindo.
Tom deu de ombros.
-Isso é bom...
-É?
-Sim, sim.. –ele afirmou. –Porque a gente vai treinando e depois pegamos a pratica..
-Você já tem prática...
Ele riu.
-Mas eu não me importo de treinar bastante... –e deu uma piscadela.
-A gente ainda tem um monte de lugares para experimentar.. Vamos fazer uma lista, e- Tom parou de falar ao ver Dougie todo perfumado, com um buquê de flores, entrar no hospital..
-Infecção intestinal.. – disse para Danny, Harry e . –O katchup tava estragado...
-Nem vou perguntar.. –deu de ombros Danny.
Eles viram Dougie entrando no quarto de , mas nem perguntaram e continuaram a conversa.
brincava de dobrar a cama com o controle. Quando viu a maçaneta girando, ela parou imediatamente com a brincadeira.
-Do-Dougie? –sobressaltou-se ela, levantando-se.
-Ei mocinha.. pra você –e lhe deu um buquê de flores.
-Ah, Dougie... –ela se sentou na cama, pegando o buquê. –Eu adorei, mas eu sou alérgica...
-Alergica? –ele se desesperou e jogou o buquê pela janela.
-Enfim sós? –ela perguntou.
-Parece que sim... –riu-se ela.
-Não tem katchup... –comentou ele.
-Vejamos... –ela mirou o quarto e foi até a porta, trancando-a. –Soro fisiológico?
Ele fez careta e tomou-a para si.



N/ Tatá: Essa fic era pra ser short, meo.. xD Mas eu me empolguei um pouco no começo. A Leka ficava olhando pra mim, dizendo: Dah licença, Tatá, eu quero escrever também! AUShuHUHUAHSu Mas depois ela se vingou no final. Mas eu gostei dessa fic.*coruja*. Acho que as fletchas vão gostar dos ataques de covinha. Uma fic com McFly’s fixos eh sempre uma fic com McFly’s fixos não é mesmo? AUHSuHAUS
Perdoem as partes Jones, ok? Eh q minha miga jones eh meio tarada xD So.. comentem e leiam nossas fics anteriores ;D xoxo babys
N/Leka: Qualquer erro na fic, a culpa é da Tatá XDD zoeira. mahuahua. Well, eu nem lembrava da existência dessa fic. Mentira, eu lembrava, eu só não lembrava o fim dela *que foi eu quem escreveu, mas abafa*. Bom, judds teimosas felizes ruleiam! E porque ngm fala das poynters? então... ahn... Poynters também ruleiam! comentem, pooovo!







+2 comentários
Gabrielle
gabi.frog@hotmail.com
187.78.130.239
Enviado em 17/06/2014 as 7:15 pm
gentee adoreii nunca ri tanto e olha que eu nem sou fã de McFly, botei minhas amigas aleatoriamente mas teve tudo a ver com elas adorei messmooo..

Selecionar comentário Aline
twitter.com/childofsleep
alinesouuza@live.com
191.220.34.214
Enviado em 02/03/2014 as 6:00 pm
Aaaahhh, que shortfic mais fofa. Eu estava super triste, aí encontrei ela na categoria McFLY e comecei a rir sem parar enquanto lia??? Obrigada por escrever essas histórias tão maravilhosas, Leka!