Eu sentia seus lábios nos meus, seu corpo ardente, tão ansioso quanto eu, encostando-se ao meu. Nossos toques eram quase incertos do que se deveria fazer, mas eu sentia-me explodir a cada pedacinho de pele que seus dedos tocavam. Cada suspiroe gemido dela me fazia arrepiar e me perguntar o que eu havia feito de tão bom na minha vida para merecer estar ali com ela.
Eu só conseguia pensar que ela me levara até ali, até aquele nosso momento, nosso momento especial.
Flashback on
Já havia passado da hora e eu estava morrendo de ansiosidade. Alguns convidados estavam chegando apenas agora, ao por-do-sol, mas os que haviam chegado junto comigo, por volta das três horas, começavam a bocejar. A praia estava cheia pro meu casamento. Pro nosso casamento.
Como uma martelada, eu fui atingido pelo pensamento que ela não viria mais e que me deixaria esperando no altar na frente de toda aquela gente. Soltei uma exclamação doída e senti uma mão em meu ombro.
- Relaxa, - Meu amigo disse, apertando-me o ombro. - Garotas demoram mesmo pra colocar todas aquelas coisas que garotas precisam colocar pra se casar e que... - Ele deu uma risadinha, abaixando a voz - Não sei pra quê elas colocam. Bom, você vai tirar tudo depois, não?
Eu suspirei, estremecendo com a ideia. Tinha um padre atras de mim, eu não podia ficar pensando em beijá-la, eu tocá-la... Eu ia pro inferno!
- Você não está ajudando - Eu disse, batendo com o pé no chão.
O idiota riu de mim e deu três tapinhas nas minhas costas. Tapinhas não, tapões. Eu cheguei a me curvar para livrar-me dele.
- Desculpa, cara - Ele disse, ainda rindo - Esqueci que ela é certinha e que vocês ainda não fizeram isso.
Com uma risada, ele deu-me outro tapa e voltou ao seu lugar de padrinho. Eu devia ter escolhido um padrinho menos panaca.
Continuei batendo os pés no chão, nervoso. Enão todos se levantaram e eu prendi a respiração. Eu queria vê-la eu precisava, e todas aquelas cabeças não me permitiam.
Quando a vi, toda linda em branco, ela sorriu, os olhos brilhando em reflexo ao Sol laranja do por do sol, eu soube que ela era o que eu queria pra mim.
Flashback off
Eu sentia seu peito subir e descer enquanto ela sugava o ar que eu tentava tirar-lhe. Abri meus olhos por um momento, afastando-me por alguns segundos e acariciando seus seios por cima dosutiã. A feição dela, de extremo prazer me fez estremecer. Eu tive a certeza, por menos experiente que eu fosse, que eu estava fazendo do jeito certo e qyue se eu resolvesse finalizar agora, ela não sentiria dor, mas , por mais ansioso que eu estivesse, eu queria aproveitar cada segundo daquela noite.
Ela abriu os olhos e encarou-me, claramente envergonhada por ter me pego observando-a. Então, forçando-a a relaxar, eu arrisquei um sorriso que foi rapidamente correspondido por um vacilante dela. Passei minhas mãos por seu tranco e ela fechou os olhos, entorpecida.
- Relaxa, por favor - Eu pedi, com medo de estar assustando-a e acabar machucando-a quando chegasse o momento certo.
E, então, supreendendo-me, ela levantou ocorpo e seus labios e dentes encostaram-se em minha orelha e foi minha vez de fechar os olhos e gemer.
Flashback on
Ela caminhou até mim com o sorriso estonteante em seus lábios e os olhos bvrilhantes escondidos pelo véu cor de neve.
Quando ela parou em minha frente, meu coração inchou tanto que achei que eu fosse precisar de um médico, mas seu sorriso me sustentou e eu percebi que estava mais ansioso ainda para que ela fosse a razão da minha vida, o motivo que me faria acordar todas as manhãs com um sorriso no rosto e pelo qual eu voltaria pra casa com o mesmo sorriso, depois de um dia cansativo no trabalho.
Graciosa como nunca, ela dobrou os joelhos em reverência a mim e eu ouvi vários 'own's (INCLUSIVE DO MEU AMIGO PANACA) quando eu levantei seu véu, jogando-o por cima de seu cabelo e aproximei-me, as pernas bambas por causa do brilho de seus olhos, e beijei-lhe a testa.
O padre começou o sermão que nos uniria para a eternidade, mas eu não conseguia prestar atenção. Meus olhos não saiam do rosto dela. Ela prestava atenção no padre, mas, quase exageradamente, ela olhava pra mim e sorria encabulada, as bochechas ganhando um tom rosa adorável.
Céus, como eu amava !
Flashback off
- Ah, ! - Ela gemeu.
Meus lábios haviam alcançado seus seios, já sem o sutiã, alguns segundos antes e eu já a fazia arfar e arquear o corpo em extremo prazer. Estufei o peito em orgulho por isso e ela gemeu sem pudor algum, agarrando meus cabelos da nuca.
Estava na hora, uma voz em minha cabeça informou. Mas eu queria mais. Eu não queria prepará-la para uma noite de sexo. Eu queria amá-la e queria que ela se sentisse amada, gemendo meu nome até o Solnascer, quiçá até depois dele estar alto no céu. E essa garota me enlouquecia, tirava meu chão.
Com esse pensamento, desci meus beijos para seu ventre, vendo a arquear as costas e jogar a cabeça para trás, gemendo deliciosamente, fazendo meu corpo implorar para que eu me satisfizesse logo.
Um pouco mais depressa, mordi-lhe a barra da calcinha, fazendo-a parar de respirar por alguns segundos. Mas quando amacei tirar-lhe a última peça que lhe cobria o corpo, ela segurou minhas mãos.
- Espera. - Ela sussurrou, a voz saindo falha.
E com a beleza de uma Deusa, ela empurrou-m,e graciosamente até que eu estivesse sentado e sentou-se sobre minha ereção, me deixando totalmente abobalhado.
Flashback on
- Eu, , aceito como meu legítimo esposo, prometendo ser fiel, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza,na saúde e na doença, amando-o e respeitando-o por todos os dias de minha vida - Ela piscou as lágrimas, reluzindo felicidade e, com um sorriso cheio de dentes pra mim, ela colocou a aliança em meu anelar.
Eu suguei o ar com força, como se tivesse corrindo uma maratona. Eu senti, naquele momento, que eu seria inteiramente dela.
- ? - Ela sussurrou, apressando-me.
Sorri, nervoso.
- Eu, , aceito Somethin como minha legítima esposa, prometendo ser fiel, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza,na saúde e na doença, amando-a e respeitando-a por todos os dias de minha vida.
E, colocando a aliança nela, eu soube que ela era minha também. Só minha.
Flashback off
Senti seus dedos deslizarem pelos botões da minha camisa enquanto meu coração quase saia pela minha boca. Seus lábios beijaram-me abaixo da minha orelha e minha boca fez um "o" abobalhado.
- Você esqueceu de se despir - Ela disse-me, beijando a linha da minha mandibula - bobinho.
E, com isso, ela deslizou minha camisa pelos meus ombros, com minha ajuda. Vi suas bochechas coradas quando ela beijou meu ombro esquerdo, as mãos desafivelando meu cinto e imaginei o tanto de esforço que ela deveria estar fazendo, por cima da vergonha.
Ela deixou os lábios em meu pescoço, movimentando-se sugestivamente sobre mim. Eu grunhia enquanto ela corria o ziper da minha calça.
- Chega - Eu murmurei, com o resto da minha sanidade.
Tratando-a como uma boneca, empurrei-a para deitar-se sobre a cama, tirando-lhe a calcinha aomesmo tempo.
Ela sorriu pra mim, mostrando-se confiante. Eu sentia seu coração batendo tão descompassado quanto o meu e, com um suspiro meio desesperado, arranquei minhas calças e minha cueca, vendo-a a arregalar os olhos (tive que me sentir orgulhoso) e a penetrei.
Flashback on
- E eu os declaro marido e mulher - O padre disse - Pode beijar a noiva.
Eu estive esperando por isso o dia inteiro. Sobre gritos de viva, eu beijei minha mulher.
- Eu amo você - Ela disse-me, assim que nossos lábios se afastaram.
- Eu amo você - Repeti.
E sorrimos um para o outro.
Flashback off
Foi a sensação mais enlouquecedora da minha vida. Tive que segurar-me e manter uma velocidade amena para não assustá-la. E quando ela me levou até lá, até o máximo que um cara podia chegar, e eu me deitei sobre ela, eu entendi.
- Eu vou te amar pra sempre - Eu sussurrei - Até a morte é pouco.
De olhos fechados, ela sorriu meio boba e beijou-me.
- Sempre - Concordou, parecendo feliz.
E eu já estava pensando na próxima vez que ela me levaria até lá de novo.