já leram.


That's the truth


- Você ainda gosta dela - E essa era a frase que podia acabar com tudo que era perfeito na minha vida.
era a pessoa mais doce do mundo. Ela era calma, pacífica e ligeiramente boa com a cozinha. Ela tinha uma mania sutil de usar vestidos em maior parte do tempo e ela sorria sempre que podia - e quase sempre sem motivo algum. A gargalhada dela fazia você querer rir com ela, querer ficar do lado dela. Ela gostava de animais e crianças; e também tinha um carinho muito especial reservado aos idosos. Seus olhos tinham cor de grama e eu simplesmente adorava levá-la ao parque e fazer essa comparação. Ela só tomava um tipo de sorvete; se não o tivesse, ela preferia não tomar. Sua comida favorita era uma mistura de massas e batata-fritas e ela simplesmente podia morrer por um suco de laranja. Ela era alérgica a amendoim, mas ela simplesmente adorava, então, normalmente, eu tinha que vigiá-la para ela não dar uma desculpa de 'comi sem querer' e ficar uma semana internada no hospital.
não tinha preconceitos, ela aceitava as pessoas da maneira que eram, independente de cor, idade, religião ou nacionalidade, mas ela podia facilmente renegar alguém que tivesse algum desvio de caráter "grave", na opinião dela. Ela não aceitava mentiras: É surpreendente como ela pode aceitar e abraçar para confortar uma pessoa que lhe conte que matou alguém, mas ela renega à quem mentir que não pegou suas balas. E foi em uma dessas que meu pesadelo começou.
Ela tinha me explicado coisas sobre ela quando começamos a ficar juntos. Ela disse que não era complicada, mas que ela era diferente e que isso, as vezes, complicava e que ela vinha de relacionamentos que não haviam dado certo porque não a entenderam e que ela esperava que eu a entendesse porque ela gostava de mim.
me disse uma coisa que eu sempre achei que qualquer cara gostaria de ouvir, mas eu não achei tão legal assim. Eu lembro-me de todas as palavras que ela usou. Ela disse: "Não me importo se você sentir a necessidade de ficar com outra garota, mas você tem mesmo que me contar quando fizer isso". E ela disse isso com uma normalidade tão assustadora que eu arregalei os olhos pra ela. "É sério. Eu não me importo, mas eu gostaria, de verdade, que você tentasse não ficar com uma garota mais de uma vez. Isso me deixa... Insegura".
Insegura. Essa foi uma das coisas que eu aprendi sozinho sobre . Ela era muito insegura.
Lembro-me que concordei com a cabeça, pensando que não deveria testá-la e achando tudo estranho. Não era presuposto que garotas não perdoassem traição?
Parecia normal pra ela. Seja lá o que se passasse na cabeça dela, aquilo parecia certo e normal. Uma vez, perguntei-lhe o porque ela perdoaria uma traição se eu lhe contasse. Ela me respondeu com um 'bobinho, você não me trairia. Você estaria me contando, certo? Isso se chama confiança.' E eu achei que parecia mesmo fazer um pouco de sentido, do jeito dela.
Eu não testei-a. Eu não precisava testá-la. Eu era muito satisfeito com a garota que eu tinha e fazia com que as coisas fossem mais facieis. Ela fazia com que eu me apaixonasse por ela cada vez mais e, quando dei por mim, logo estava amando-a.
E essa era a minha verdade.
Mas ela era insegura. Muito insegura. E ela começou a achar que eu, por não procurar outras garotas, tinha algo de errado. Eu devia ter algo de errado ou, talvez, eu estivesse com outras garotas e não estivesse contando a ela. Ela me pressionava, me perguntava se eu não achava tal garota bonita.
'Você também não fica com outros caras e isso não é anormal, é?' Perguntei-lhe, depois dela me irritar com mais uma daquelas sessões. Ela apenas me disse que garotas não precisavam de sexo com vários caras diferentes. Garotas eram felizes com alguém que lhe desse carinho e atenção - e eu a dava isso. Eu lhe disse que eu era uma garota, então, e ela gargalhou. Aquilo resolveu, por hora.
Mas minha mãe resolveu vir nos visitar no natal que se aproximava e resolveu fazer uma faxina pra deixar a casa toda linda pra minha mãe. E, nessa arrumação ensadecida, ela achou uma foto com a minha antiga namorada, guardada no fundo da minha gaveta de cuecas.
- Você ainda gosta dela - Ela disse-me.
É, eu sei que eu não deveria guardar foto da minha ex, mas eu realmente nem me lembrava que essa foto estava lá. Eu não me lembrava nem o porquê eu havia guardado aquela foto, e o que ela estava fazendo na minha gaveta de cuecas?
Eu revirei os olhos, arrancando a foto da mão dela e joguei dentro do grande saco de coisas que nós estavamos jogando fora.
- Não seja boba, . É só uma foto que eu nem me lembrava mais.
Eu tentei abraçá-la, mas ela virou as costas pra mim, fungando. Oh, céus, por favor, não! Eu odiava quando ela começava a chorar porque ela simplesmente se tornava incomunicável por uns três dias, afundada em seu quarto, agarrada a qualquer coisa macia ou peluda.
Eu gostava quando a coisa peluda era eu.
- É a Jessie, não é, ? Seus amigos me falaram dela. Você ainda gosta dela - Ela repetiu.
Deus! Qual foi essa? Desde quando ela ouvia os panacas dos meus amigos? Estava errado, isso. E por que eles haviam falado disso pra ela? Eu sempre dizia pra eles deixarem a cabeça da em paz!
- Você está dizendo que eu ainda gosto dela por causa de uma foto?
Ela voltou-se pra mim com os olhos arregalados. Eu sempre a assustava quando eu resumia as coisas dessa forma. Ela só concordou com a cabeça e deu um passo para trás.
Eu revirei os olhos mais uma vez e estendi uma mão a ela.

- Vem, preciso te mostrar umas coisas.
Ela piscou, seus olhos cor de grama meio que molhados por lágrimas que ela estava se recusando a derramar. Forte, só aparentando. era completamente delicada por dentro e eu nunca me importei - ou me importaria - de cuidá-la e protegê-la.
Eu subi às escadas com ela. E, então, abri a última porta do corredor e sorri ao vê-la surpreender-se por ser uma escada. Eu levei-a para o sótão.
- Você pode abrir, quando quiser - Eu disse a ela, quandio chegamos à porta do sótão.
Ela me olhou, os olhinhos brilhando de curiosidade e a mão à boca. Eu apostava que ela já havia esquecido a foto. Eu sorri pra ela, encorajando-a a ver, pela primeira vez, a minha verdade.
E ela abriu a porta, soltando um 'Meu Deus, !'.
Eu não era de mostrar isso pra ninguem. Eu tinha vergonha, então eu guardava tudo em meu sótão. Eu devia ter uma coleção de quase cinquenta quatros a oleo de , pintados por mim. Eu tinha dela sorrindo, dela no parque, dela dormindo... de todo que é jeito.
E eu a fiz chorar de emoção.
- Eu amo você - Eu disse-lhe, apoiando meu queixo em seu ombro e abraçando-a pela cintura.
Aquela era a minha verdade.

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+10 comentários
nathy_abreu
nathy.abreu@hotmail.com
201.43.255.218
Enviado em 03/05/2014 as 12:17 am
que fofo ?

Selecionar comentário Mandy Judd
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Enviado em 30/11/-0001 as 12:00 am
Muito linda Meu Deus!!!!!

Selecionar comentário Giny
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Enviado em 30/11/-0001 as 12:00 am
Muito fofo adorei tudo principalmente as pinturas! :

Selecionar comentário @_Miillaawww
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Enviado em 30/11/-0001 as 12:00 am
que shortfic foofa annw

Selecionar comentário Laryssa
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Enviado em 30/11/-0001 as 12:00 am
ai que linda! muita fofa adorei *-*

Selecionar comentário Juliana
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Enviado em 30/11/-0001 as 12:00 am
Hahaent?o podem me matarporque eu n?o sou al?rgia a amendoim e odeioodeio. Esse ? o exato tipo de fic que me faz sentar no ch?o e quase chorar pedindo por um Tom.

Selecionar comentário anne
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Enviado em 30/11/-0001 as 12:00 am
muito boa :

Selecionar comentário La Poynter
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muito fofa*-*

Selecionar comentário L.
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eu sou uma boba que sempre chora com finais fofinhos *-*

Selecionar comentário Carol
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Enviado em 30/11/-0001 as 12:00 am
Own! Ameeeei! *–* O pessoa complicada. eu sou al?rgica a amendoim tamb?m mas s? sofro com pa?oquinha adoroo aushua Ficou t?o fofo!